Vergonha no Senado e as muitas informações imprecisas no dia a dia

O que se viu ontem (11) no Senado foi um dos episódios mais lamentáveis da história do país, comparável, talvez, ao fechamento do Congresso pelos militares. Senadetes – sim, senadetes, pois senadoras não fazem o que elas fizeram – assaltaram a Mesa do Senado, tal qual euriquetes mirandetes, seguidoras do comportamento das torcidas/quadrilhas organizadas do Vasco, em uma clara manifestação de que, no entendimento delas, democracia só vale quando pensam que terão maioria, caso contrário, não se vota.

Já pensaram se resolverem adotar a tática nas eleições? Se pressentirem que não serão reeleitas, interditarão as seções eleitorais? E elas, que vivem usando uma das palavras mais feias da língua portuguesa, empoderamento, aderiram ao papel de sexo frágil, imaginando que a segurança da Casa não tomaria nenhuma atitude contra mulheres. Para piorar, Gleisi Hoffmann, a lavajatada, presidente do partido cúmplice da destruição da economia do país, consulta o presidente da CUT, em uma atitude servil, se deveria ficar ou deixar a Mesa. E aquele senador que se esqueceu de que não é mais líder estudantil e não tem certeza em relação a seu nome, se é Lindbergh ou Lindberg, covardemente, em vez de dar a cara a tapa, ficou orientando as “mocinhas” sobre o que fazer.

Se, realmente, existisse na Casa uma comissão de ética digna de ser grafada em caixa-alta, todas as euriquetes seriam punidas por ofensa ao decoro parlamentar. Palhaçada em alto grau.

 A grande mentira da indignação da oposição em relação à reforma trabalhista é que vai tirar direitos dos trabalhadores quando, na verdade, o que a move é o fim do imposto sindical, o que dará aos trabalhadores o direito de escolher se querem dar um dia do seu suado trabalho para manter gente desqualificada como Paulinho da Força (ex- Força Sindical) ou sem expressão como Ricardo Patah (UGT)  ou como o “pelego de esquerda” Vagner Gomes (CUT) e suas entourages.

 Será que alguém explica? Os Sergios, de Moro, e o de Zweiter, não têm acento, mas o Estadão acentua um – o de Moro – e o outro, não. Além disso, apesar de no resto do jornal o de Zweiter estar sem acento, aparece com o adereço no editorial?

 (CACALO KFOURI)

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Cositas de la prensa

 Na Folha

Fundador da Dijon, empresário Humberto Saade morre aos 76(*) anos no Rio

Na Veja

Morre Humberto Saade, empresário que revelou Luiza Brunet

O empresário Humberto Saade, 76 (*)  anos, morreu na madrugada desta terça-feira no Hospital Pró-Cardíaco,

N’O Globo

Morre o empresário da moda Humberto Saade, fundador da Dijon

RIO — O empresário da moda Humberto Saade, fundador da marca Dijon, morreu nesta terça-feira, aos 78 (*) anos, no Hospital Pró-Cardíaco

Na Agência Brasil

 Morre no Rio o empresário Humberto Saade, fundador da marca Dijon

O empresário Humberto Saade morreu na madrugada de hoje (11), aos 76(*) anos, no Hospital Pró-Cardíaco,

No Jornal do Brasil

Morre aos 78 (*) anos empresário Humberto Saade

No Uai

Morre aos 78(*) anos o empresário da moda Humberto Saade

Na Wikipédia

Humberto Saade (Nascido em 1941(*)  – Rio de Janeiro, 10 de Julho de 2017), foi um empresário que fundou a marca Dijon jeans. Foi responsável pelo descobrimento de algumas das modelos mais conhecidas da década de 80, como Luiza Brunet e Monique Evans.[1] Morreu de infarto aos 76(*) anos

(*) E o leitor, como fica?

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No Estadão

 Presidente do Supremo ‘valida’ trocas na comissão

 Cármen Lúcia nega restituição do deputado Delegado Waldir à CCJ e diz se tratar de assunto interno da Câmara que não pode ser revisado pela Corte

Obs.:  – A cada situação duvidosa que surge no Congresso, algum parlamentar recorre ao Supremo, depois reclamam de interferência de um Poder em outro. Vai entender.

 PSDB vai liberar deputados para votação no plenário

 Obs.: – É mais uma atitude covarde do partido, não toma uma posição como agremiação. Será para manter os ministérios?

“Era dinheiro demais para mim”, afirma doleiro

 Em delação, Renato Chebar diz que não ‘dava conta’ dos serviços pedidos por Sérgio Cabral

Obs.: – Que problema bom de ter este se fosse dinheiro honesto, né mermo?

 Trump Jr. buscou dados contra Hillary

 Filho do presidente dos EUA respondeu a britânico que intermediou reunião com advogada russa que ‘adoraria’ receber informação para incriminar candidata democrata em 2016; após saber que ‘New York Times’ publicaria mensagens, ele as divulgou

Obs.: – Quem sai aos seus não degenera…

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Na Folha

 Temer sancionará reforma trabalhista e deve manter edição de MP

 Para discutir as regras que serão incluídas na medida provisória, o presidente discute a realização de uma reunião nas próximas semanas com as centrais sindicais.

Segundo texto prévio da iniciativa, obtido pela Folha, a medida provisória mantém o fim do imposto sindical obrigatório, mas cria a regulamentação da contribuição de assistência coletiva, que havia sido proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O valor seria pago por filiados e não filiados à entidade sindical e definido por meio de assembleias e convenções coletivas.

Obs.: – Isto tem nome, troca de seis por meia dúzia. E a barganha sossegará a turma, é o único detalhe da reforma que a preocupa.

 Em defesa de Geddel Vieira Lima

Ninguém passaria tanto tempo sendo energicamente de oposição a tantos poderosos se tivesse praticado qualquer ato ilícito

Obs.: Na pág. A3 da edição de hoje (12), a prova provada da antiga máxima “O papel aceita tudo”. Geddel vem sendo pego com a mão na botija desde os 25 anos, só não está preso por ser competente ao cometer ilícitos – deve ter tomado aulas com Paulo Maluf. Recentemente perdeu o cargo de ministro por ter sido denunciado por outro ministro e a denúncia, indesmentível, foi aceita por Temer. Apesar disso tudo,o articulista tem a cara de pau de tentar mostrá-lo um santo. Pensa que somos idiotas. O que não consigo entender é o critério usado pelo jornal para publicar tal tipo de coisa.

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