Entrevista à Exame

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/inflacao-elevada-e-barbeiragem-do-bc-diz-schwartsman

13 thoughts on “Entrevista à Exame

  1. SÃO PAULO, 16 Abr (Reuters) – Uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana daria flexibilidade para os próximos passos do Banco Central na política monetária, avaliou nesta terça-feira o ex-diretor da instituição Alexandre Schwartsman. "Prevalece a história da cautela e o desconforto histórico do Tombini (Alexandre Tombini, presidente do BC) com qualquer coisa que cheire a 'commitment'. Largar com 0,50 ponto percentual praticamente o obriga a continuar neste ritmo nos próximos meses", afirmou o economista em entrevista no chat Trading Brazil da Thomson Reuters. O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia na quarta-feira a decisão sobre a Selic, atualmente na mínima histórica de 7,25 por cento ao ano. No mercado de juros futuros, as taxas embutiam uma aposta consolidada de elevação de 0,50 ponto percentual.[ID:nL2N0D322M] Para Schwartsman, hoje sócio-diretor da Schwartsman & Associados, o mais provável é que o aperto monetário comece mesmo em abril, mas a magnitude do ciclo total deve ser menor que a necessária, na visão do economista. "Eu francamente não sei o que o BC imagina obter de um aumento de 1 a 1,5 ponto. Não será inflação em queda", afirmou. Apesar de acreditar em alta do juro básico em 0,25 ponto percentual na reunião do Copom desta semana, o ex-diretor do BC avalia que uma elevação de 0,50 ponto agora não é impossível, porém é mais difícil de casar com o discurso de cautela e com ações passadas do BC. Schwartsman disse ainda que ficaria surpreso se o início do aperto ficasse para maio. "Desconfio que as expectativas (para a inflação) voariam." INFLAÇÃO Schwartsman não trabalha com o IPCA acima da meta no fechamento de 2013 e 2014, mas alertou que tal expectativa não está atrelada à aposta de eficácia das medidas antiinflacionárias. "O governo já deu mostra que vai gastar o necessário para evitar que a inflação feche este ano acima de 6,5 por cento. Podemos contar com mais desonerações, dedadas em preços, etc… A inflação fica entre 6 e 6,5 por cento nestes dois anos e qualquer combate mais sério, se vier, (fica) adiado para 2015." Sobre a a flexibilização da política fiscal pelo governo, anunciada na segunda-feira, o ex-diretor do BC avalia que isso arrisca alimentar o processo inflacionário, mas não acredita que possa deixar o governo brasileiro endividado como países europeus, por exemplo. O governo propôs, em medida enviada ao Congresso Nacional, que Estados e municípios possam abater de suas metas de superávit primário os gastos com investimentos deste e do próximo ano. Além disso, o governo propôs que já a partir de 2013 a União fique desobrigada por lei a cobrir a parte do superávit primário que não for cumprida pelos governos regionais.

  2. Mais uma vez, muita coragem! Se um simples colar de tomates provocou a ira…há essa hora, os "Lavrentiy Béria's" estão ligando para seus clientes. Brace yourself!

    abs

  3. Alex, ja tens um companheiro que caiu na armadilha do Excel.. Rogoff

    hahahaa.. fala aí, foi a pressão do termo "cabeça de planilha" ?

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