Por que organizar os Jogos Olímpicos?

Esta conversa começou nos comentários ao post anterior acerca dos custos e possíveis benefícios econômicos de organizar os Jogos Olímpicos. Um comentarista anônimo (A.) me passou a referência do seguinte artigo do Andy Rose, cuja conclusão reproduzo abaixo.

“The motivation for hosting a mega-event like the Olympics seems elusive to economists. Plausibly measured net economic benefits are rarely large and typically negative; claims of non-economic benefits are difficult to verify. Yet in practice countries compete fiercely for the right to host such events. Why? Our recent research identifies one potential explanation; countries that host the games enjoy a substantive permanent increase in trade – the “Olympic Effect.” Similar increases in openness are observed for countries that host other mega-events, such as the World Cup and, until recently, World’s Fairs. But while hosting a mega-event is sufficient to boost trade, it is not necessary. In practice, we find that countries that bid for the Olympics unsuccessfully also experience a boost in trade, comparable to that received by actual Olympic hosts. This finding implies that the Olympic Effect on trade does not stem from a change in economic fundamentals, caused by the activity or infrastructure associated with hosting the Olympics. Instead, our empirical findings suggest that bidding for the Olympics is a costly policy signal that is followed by future liberalisation. For a country pursuing a trade-oriented development strategy, such an outcome would clearly be attractive.”
Ou seja, o efeito sobre comércio, de acordo com o paper original parece vir de uma decisão anterior de engajamento em integração e liberalização comercial, cuja sinalização (custosa, portanto crível) se daria por meio do processo de candidatura à organização dos Jogos. O curioso, portanto, é que – orgulho nacional à parte – o melhor parece ser se candidatar (e sinalizar o engajamento) e perder (o que poupa os custos), embora, é óbvio, houvesse uma forma segura de fazer isto a própria sinalização perderia força.
Honestamente, não sei se é este mesmo o mecanismo, mas a abordagem é original e inteligente. Comentários?

55 thoughts on “Por que organizar os Jogos Olímpicos?

  1. Certamente a abordagem do paper é muito original. O cara anônimo que o passou pra você deve ser gente fina…

    Pera aí…fui eu mesmo…

    Abrs,

    A

  2. Só para não deixar passar em branco.
    A filiação do Meirelles ao PMDB é legítima em um ambiente com ares de democrático, o que não é admissível é ele se manter no cargo de presidente do Banco Central.
    Se ele tem pretensões políticas, o mínimo que se exige de um agente público responsável é deixar o cargo.

  3. O foco desse trabalho é restrito: "In this paper, we reconcile these positions by examining the economic impact of hosting mega-events like the Olympics; we focus on trade."
    Outra coisa é que não leva em consideração efeitos sobre bem-estar, bastante difíceis de medir e talvez o objetivo maior desses eventos esportivos.
    Algumas cidades têm potencial a ser explorado, que acredito ser o caso do RJ.
    O turismo é relativamente baixo e há necessidade de obras estruturais em algumas regiões. Apenas a zona sul tem uma urbanização realmente decente.

    abs.
    E. H.

  4. Jogos são uma festa. As pessoas dão festa porque querem festejar, não necessariamente porque acham vantajoso. Aliás, isso se aplica a outras atividades humanas. Você pode abrir um restaurante para ganhar dinheiro, mas as pessoas vão lá para gastar e comer. A análise econômica me parece incompleta.

  5. Outra coisa: se é pra sinalizar compromisso, não daria pra sinalizar de uma maneira mais barata e sem se mostrar "preterido" em relação ao resto do mundo? Quero dizer, Chicago e Tokyo tentaram "sinalizar", e a impressão política que retornou é a de que o Brasil está com mais credibilidade. Bem, já que o cara fez o modelo e testou, não sou eu que vou desacreditar, mas fica aí a dúvida.

    E.H.

  6. Alex,

    Acho que o grande beneficio da Olimpiada no Rio eh que os responsaveis (autoridades, elites, cariocas em geral) vao ter que por a casa em ordem, principalmente no que diz respeito a violencia e criminalidade.

    Estah mais que comprovado que grandes cidades podem ser seguras (New York) e que seguranca pode ser melhorada ateh em grandes cidades em paises em desenvolvimento (Sao Paulo).

    Se for possivel usar a Olimpiada para alavancar as mudancas de comportamento e instituicoes que tornem a segunda maior cidade do Brasil em uma metropole normal, que realize o seu potencial turistico inexplorado e seja um centro que possa competir de fato com SP por negocios, entao o custo fiscal anunciado compensa em minha opiniao.

    "O"

  7. Alex,

    Em termos regionais existe um incentivo da cidade em sediar oa jogos em função da maior participação em relação aos recursos do orçamento do país, além de repasses de organismos internacinais.
    Faz sentido este raciocínio?

    Abç.

    M.

  8. Eu tenho uma pequena dúvida quanto a uma questão de possível causalidade reversa.
    Tem a ver com a questão de sinalização, mas tem a ver que a escolha da cidade pode ser influenciada pela percepção de que o país está se abrindo ao mundo. O Rio foi escolhido agora (e não antes) por conta, entre outros fatores, da abertura comercial do Brasil (lenta, mas constante, embora sempre ameaçada pelos Pokemons da vida). Talvez o próprio resultado que mesmo as finalistas preteridas têm o comércio aumentado um indício dessa endogeneidade.

  9. Agora, uma opinião de carioca (o nick Galego é só uma brincadeira pelo fato de ser descendente de portugueses do norte, quase na Galícia…):

    Pela qualidade das administrações calamitosas que quase destruíram a cidade, a grande vantagem das Olimpíadas é o comprometimento com as necessárias obras de infra-estrutura. Numa cidade onde um flagelo chamado Leonel Brizola chegou a mandar tapar os buracos do Metrô (exatamente onde o governo Sérgio Cabral tem escavado de novo), esse compromisso é importante. Nem mesmo se outro populista do naipe de um Brizola ou Garotinho se eleger, ele será idiota a ponto de fazer as Olimpíadas fracassarem, pois isso seria o sepultamento político dele.
    Alex, pela qualidade dos políticos do Rio de Janeiro, essas olimpíadas são a última chance de se resolverem os graves problemas de infra-estrutura da cidade.

  10. "Pelo menos só existem elogios a respeito do trabalho dele no tesouro.Representava A "ortodoxia" fiscal do governo Lula."

    "Fora isso ele sempre lutou para indexar a TJLP a Selic."

    Só se foi num universo parelelo.

    Gasto federal em 2003 (quando o Joaquim entrou): 15.1% do PIB

    Gasto federal em 2005 (último ano como secretário): 16.3% do PIB

  11. Alex,

    Óbvio que é muito válido discutir o retorno do investimento nas Olimpíadas, e este paper traz um ponto interessante. No entanto, senti falta tanto no post quanto nos comentários algum ponto acerca do custo de oportunidade. Qual o custo de oportunidade da Olimpíada, sobretudo num país com tantos gargalos estruturais (portos, aeroportos, estradas…)?

    Sei não, mas tenho a impressão de que construir estádio de beisebol não é lá um grande negócio. Talvez o seja em países desenvolvidos, onde o retorno em outros investimentos pode ser menor. A julgar pela farra política em torno do Rio 2016, acho que isso está mais pra uma tola tentativa de demonstração de superioridade, algo comparável a perseguir um assento no conselho de segurança da ONU ou uma campanha do tipo "O petróleo é nosso!", coisa típica de república bananeira tentando parecer ser o que não é. A conferir!

    abraços, Zamba

  12. Só mais uma coisa:

    Talvez a Olimpíada valha para colocar um pouco de ordem no Rio de Janeiro. De qualquer forma, suponho que o problema da cidade seja cultural. As instituições não funcionam porque o carioca médio gosta mesmo é de uma bagunça. Perdoem-me os cariocas da high-society, hehe… esses são dignos de respeito.

    abraços, Zamba

  13. Mais não foi culpa dele (assim como da equipe da fazenda) e sim desse governo que vem aumentando os gastos.

    A diferença é que com Palocci era mais difícil.

  14. "Mais não foi culpa dele (assim como da equipe da fazenda) e sim desse governo que vem aumentando os gastos."

    Aumento de gastos só não é culpa da Fazenda nos quadrantes da galáxia em que "mais" é uma conjunção alternativa.

    Que foi? Se apaixonou pelo Joaquim?

  15. As instituições não funcionam porque o carioca médio gosta mesmo é de uma bagunça. Perdoem-me os cariocas da high-society, hehe… esses são dignos de respeito.

    Você é paulista, imbecil?

  16. "anda deve ter máguas de ter perdido seus poderes para o tesouro."

    Eu não sei o que "mágua" quer dizer (não existe nem no Aurélio, nem no Houaiss. Podia procurar no Dicionário do Analfabeto Funcional, só que estou sem paciência), mas meu acerto quando fui para o BC era ficar um ano com a dívida externa e preparar a transferência. O que, diga-se, eu fiz.

    Quer continuar sentado no Carequinha?

  17. Zamba, é justamente o contrário. Tá aí o André Esteves que saiu da Tijuca e vai mandar no país em pouco tempo (gostando ou não).
    Mas acho que você não vai enteder isso pois nem pra carioca médio você presta.

    abs.

  18. O Sr. pensa que a escolha do país para as olimpíadas representa um fator adicional para a valorização do real? E, se não for pedir demais, o Sr. acredita que, em algum momento (US$ 1,60, 1,50, 1,20…), o governo tentará alguma medida para reversão? (Há também projetos em andamento para anistia e ‘legalização’ de capitais brasileiros no exterior…)

  19. "O Sr. pensa que a escolha do país para as olimpíadas representa um fator adicional para a valorização do real?"

    Não consigo ver um motivo inequívoco para isto. Em sete anos teremos um grande influxo associado a turismo, mas é um horizonte suficientemente longo para que a relevância em termos de valor presente se aproxime de zero.

    O gasto público será maior, assim como a demanda doméstica em geral, do que na ausência dos jogos, mas, medido relativamente ao PIB (US$ 1.4 tri) não é tão grande.

    Quanto à anistia, eu a acho imoral e injusta, mas parece que será aprovada.

  20. Eu acho valído desde que o dinheiro não seja de orígem "duvidosa" (tráficos de droga,corrupção).

    Quem manda dinheiro para fora do país visa não ser roubado pelo governo.

  21. "Eu acho valído desde que o dinheiro não seja de orígem "duvidosa" (tráficos de droga,corrupção)."

    Você pode achar o que quiser. No Código Penal é crime. Se quiser que deixe de ser crime, brigue para mudar a lei.

    Realmente, quando acho que já escutei a maior cretinice possível, sempre tem um que vem com uma maior.

    Se diz liberal, mas não quer obedecer a lei…

  22. Leis que burocratas inventam para Roubar o dinheiro do povo.Quem envia dinheiro para fora visa proteger seu patrimônio (salve algumas excessões como tráfico de droga,corrupção).

    Os Argentinos tem mais de 150 bi em bancos estrangeiros,eles são "criminosos" também?

    Eles estavão protegendo o que é seu de direito.

  23. Existem poucos economistas no Brasil especializados em economia do setor público.

    Fora Joaquim Levy tem Giambiagi,Murilo Portugal,Rogério Werneck.

  24. "Leis que burocratas inventam para Roubar o dinheiro do povo.Quem envia dinheiro para fora visa proteger seu patrimônio (salve algumas excessões como tráfico de droga,corrupção)."

    E também as pessoas que escrevem "exceção" com "ss"…

    "Liberal" que defende a violação da lei… Só rindo…

  25. "Você é paulista, imbecil?"

    Mineiro… mas não é por isso que vou tecer elogios descabidos a meu estado de nascença.

    "Mas acho que você não vai enteder isso pois nem pra carioca médio você presta"

    É tão difícil assim reconhecer que o Rio de Janeiro se encontra em uma má situação? Eu acho engraçado essa auto-estima do carioca: ela se mantém a despeito dos problemas enfrentados. Você supõe que a cultura possa ser um problema e lá vêm eles com 5 pedras na mão. Qualquer opinião contrária é tratada como puro bairrismo de paulista.

    "Tá aí o André Esteves que saiu da Tijuca e vai mandar no país em pouco tempo (gostando ou não)."

    Ai meu saco!!! Não sei quem é esse cara, mas suponhamos que ele seja bom. No que isso contradiz o que eu disse? Quando me refiro ao carioca médio, não o faço no sentido econômico, mas no sentido cultural. O cara pode sair da Rocinha e ser bom, bem como pode crescer em Ipanema e ser um idiota. Só quis insinuar que o carioca médio não é muito chegado num trabalho duro, não vota direito, não reclama da situação da cidade. Pelo contrário: continua achando a cidade uma maravilha, e dessa forma contribui para manter precárias as instituições da cidade. Isso é verdade ou me engano?

    abraços, Zamba

  26. Alguém se dispõe a comentar sobre se os custos de oportunidade devem ser considerados? Porque ao que me parece, se não conseguirem criar um ambiente de negócios propício à atração de investimento privado, vai sobrar pro governo. E meu cérebro de mineiro diz que mais de 20 bilhões gastos no evento pode ser interpretado como redistribuição de renda do resto do país para uma cidade específica. Investir na educação, reformar estradas, portos e aeroportos talvez promova um retorno maior. Mas sabe como é… não serve como propaganda política. Inflar o ego do brasileiro parece mais eficaz nas eleições. Bolsa Família e Rio 2016 lembram pão e circo, não? A velha fórmula…

    Engraçado como até os gringos entram na onda:
    "As for Brazil – never has the country been so fashionable. The Brazilians are hosting the World Cup in 2014 and now the Olympics, two years later. They provide the first letter of the much-touted group of emerging economic superpowers – the BRICs. They are key members of the G20. In Lula, Brazil at last has a leader who is a recognised global figure. He gave the lead-off address at the UN General Assembly last week. (Just before Obama, symbolically enough.) And Brazil has also just discovered massive reserves of offshore oil. Oh lucky country!"

    ohhhhhhh yeah… lucky country!

    abraços, zamba

  27. Zamba, só confirmou tudo o que eu disse:
    "Mas acho que você não vai enteder isso pois nem pra carioca médio você presta"

    Não entende mesmo. E a política do café-com-leite tenta continuar (pelo menos pelas bandas de "Campinas e região" como gostam de dizer). Se os cariocas sustentaram isso, tá na hora de receber os juros com principal e correção monetária.

    ps: Muito culto e trabalhador esse Zamba.

  28. Ah! Falar de nível cultural, esclarecimento cultural (“Aufklärung”), de um carioca de “nível médio”, etc. — quanta ingenuidade! Carioca de nível médio, por exemplo, seria uma carioca resultado da média entre um carioca esclarecido e um idiota (toma-se a cultura de um, soma-se à do outro (que deve ser zero) e divida por dois). O “Social-histórico” jamais se entrega à lógica matemática. A complexidade talvez esteja na nossa pequenez teórica, como querem alguns; talvez esteja na mutabilidade dialética, como querem outros; mas o fato é que haverá sempre um cisne negro à nossa frente, não raro até com cínica plumagem branca.

  29. "Alguém se dispõe a comentar sobre se os custos de oportunidade devem ser considerados?"

    eu entendo q sim, sempre. acho q uma grande participação da iniciativa privada é imprescindível. apesar de parte do que é necessário para o sucesso do evento estar diretamente ligada aos interesses da sociedade ( segurança, transporte e etc), o projeto deve prever em sua origem uma forma de atrair capitais privados para a construção e recuperação do mobiliário urbano, incluidas aí as instalações esportivas.

    a pricípio parece inviável que o volume de recursos (nego fala em R$50 bi) necessário seja proveniente apenas do orçamento estatal ( qq q sejam as instancias).

    esses jogos, de qq forma, surgem como uma grande oportunidade de mudança de postura cívica. o carioca, provavelmente de maneira mais acentuada do q o brasileiro de forma geral, é mesmo excessivamente complacente. não apenas tem escolhido mal suas lideranças políticas, mas pouco participa, ou mesmo se interessa, pelas decisões a que é submetido. não enxergo momento melhor, dada a elevada auto-estima (tem hifem?), para q um comportamento, politico e prático, mais ativo seja adotado.

    dadas todas as perdas, desde a troca da capital; a fusão do estado; e a sequência de govenos lamentáveis, se o início da recuperação não rolar agora, esquece…

  30. opa, ficou faltando um pedaço…

    enfim, os recursos para áreas cujo o estado tem obrigação constituicional, e que não serão diretamente contempladas pelo projeto olímpico, como a educação, terão que ser otimizados,mas em hipótese alguma reduzidos pois ainda faltam vagas na rede pública… além da qualidade pouco animadora. qd se fala da falta de infraestrutura da cidade, nao há superlativo algum, exagero nenhum, pois a Barra, bairro relativamente nobre, e que vai sediar a maior parte das competições, ainda não possui sistema de tratamento de esgotos que alcance toda a região. A bem da verdade, foram mais de 30 anos até ser implantada uma estação de tratamento que só começou a funcionar há menos de 1 ano. o resultado natural são lagoas e canais em estado vergonhoso.

  31. "Carioca de nível médio, por exemplo, seria uma carioca resultado da média entre um carioca esclarecido e um idiota (toma-se a cultura de um, soma-se à do outro (que deve ser zero) e divida por dois). O “Social-histórico” jamais se entrega à lógica matemática."

    Cara, não sou sociólogo, mas você parece que sim. Então me diga uma coisa: não seria possível destacar, em uma sociedade qualquer (cidade, país), identidades culturais que são compartilhadas pela maioria das pessoas, e que portanto podem influir nos destinos políticos da mesma (foi o que eu quis dizer com médio)? E você não diria que existem determinadas identidades culturais que não são boas para o progresso econômico? E que uma mudança cultural é parte importante da mudança econômica?

    PS: não me pretendo culto, sei que não sou (nem sequer idade tenho pra isso). Mas devo ter cultura suficiente pra enxergar como ruins determinadas posturas.

    "esses jogos, de qq forma, surgem como uma grande oportunidade de mudança de postura cívica. o carioca, provavelmente de maneira mais acentuada do q o brasileiro de forma geral, é mesmo excessivamente complacente. não apenas tem escolhido mal suas lideranças políticas, mas pouco participa, ou mesmo se interessa, pelas decisões a que é submetido. não enxergo momento melhor, dada a elevada auto-estima (tem hifem?), para q um comportamento, politico e prático, mais ativo seja adotado"

    É verdade, talvez as Olimpíadas funcionem mesmo para acordar a cidade. Como disse o "O", realizar todo o potencial turístico. Não estou muito familiarizado com a literatura de desenvolvimento econômico, mas imagino que existe a possibilidade de que mudanças nas instituições possa preceder mudanças culturais.

    abraços, Zamba

  32. "Carequinha a equipe da Palocci sempre meteu o "pau" na política de juro do BC.Por isso que você não tem simpatia por ele."

    O máximo que o Joaquim conseguiria seria a "perna-de-pau"…

  33. Me admira a sua capacidade de "criticar" seus companheiros.Foi Sérgio Werlang,Nakano agora Joaquim Levy.

    Na EPGE comenta-se que ele foi um dos melhores alunos.Fez o mestrado em um ano e meio.

    Provavelmente ano que vem a EPGE me espera.

    Lucrécio

  34. "Provavelmente ano que vem a EPGE me espera."

    Cuide bem dos corredores e se esforce para manter as latrinas em estado impecável, senão eu conto tudinho para o Sérgio Werlang.

  35. Zamba, que tal o RJ fazer uso dos royalties do "pré-sal"? É só securitizar as receitas futuras e lançar mão dos FIDICs, então não faria uso do "dinheiro dos outros".
    Minas poderia fazer o mesm… ops, não tem mar em Belzonte! Nem um marzim só… Então não é "de vocês"! Bacana esse raciocínio, não?

    Olha só… deu até pra botar o Joaquim Levy nessa parada… é só seguir esse tipo de raciocínio do Zamba!!!

  36. Não acho o Rio sediar os jogos, de todo mau. Haverá roubalheira, como de hábito, mas haverá investimento pelo setor público (temerário) e privado, o que é ótimo. O que me incomoda é a demagogia, já li em algum lugar, político dizendo que os jogos poderiam até mesmo acabar com as favelas do Rio. A questão da segurança durante os jogos não preocupa, é só garantir a segurança da linha vermelha, da zona sul e da barra, que comparados com a região metropolitana do Rio, forma uma área relativamente pequena. Na ECO92 funcionou perfeitamente, com a ajuda do exército.

  37. "Zamba, que tal o RJ fazer uso dos royalties do "pré-sal"? É só securitizar as receitas futuras e lançar mão dos FIDICs, então não faria uso do "dinheiro dos outros""

    Uai sô, se a grana do petróliu fô pará em minas depois né… beleuza. mas acho que nóis vai tê que dividi cocêis tb né? Depois oceis faiz o siguinte: reivindica toda receita du petróliu proceis tb. daí ceis fica cum a grana do marzão doceis e com a grana dos buteco de belzonte tamém.

    Pense na situação limite: toda a receita do Governo Federal vai para o Rio de Janeiro. Daí vc diz que é justo pq vcs vão gerar receitas futuras que vão em parte para a União. Só que as receitas futuras serão divididas entre vcs e o resto dos estados da União. Moral da história: fudero cum nóis no presente e num devorvero nu futuro.

    agora… eu admito que estou exagerando, até pq a situação do Rio é bem ruim, e torço para que as Olimpíadas seja um sucesso e lá melhore. Não precisa ficar esquentadinho… só estou sendo um pouco cético. porque ao que parece esse negócio de Olimpíada tá mexendo demais com o patriotismo do brasileiro. pode até ser que seja uma ótima idéia… mas estou disposto a pensar um pouquinho nos possíveis custos antes de sair por aí com a bandeira do Brasil e uma língua de sogra.

    abraços, Zamba

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