Discussões sem sentido, tanto quanto a pirita, o ouro de tolos

Resultado de imagem para gold animated gifsA discussão sobre o sem sentido tema Escola sem Partido no Congresso e na Assembleia Legislativa de São Paulo, devido a seus adeptos sem educação, têm sido de uma baixaria sem limites. Muitos defensores da extravagante besteira citam escolas militares como bom exemplo de onde, imaginam, se pratica  o método de ensino adequado.

Mas, se há uma escola com partido, esta é a militar, mais do que ela só as confessionais. Essa turma não faz ideia do que seja uma escola, lugar de ampla discussão de ideias para que o aluno possa se desenvolver ao ter contato com todo tipo de informação e, fazendo uma salada do que recebeu, possa escolher um caminho, no que será ajudado por seus pais, ela é só uma parte da Educação. Aposto que o livro predileto  dessas pessoas – se é que já leram algum – seja “Farenheit 451”, de Ray Bradbury.

 Depois reclamam quando perdem; o próprio jornalista informa em seu artigo de hoje (14), pág. A19, um dos melhores comentaristas esportivos do país, Antero Greco.  Folha, Globo, contratem ele logo! Eis sua elegante despedida:

Apito final. Quando era criança, nos anos 60, olhava fascinado para as notícias que passavam nos letreiros do Estadão, na Major Quedinho. Dizia que um dia trabalharia ali. O dia veio em 25 de maio de 1974, na função singela de revisor de anúncios em madrugadas de fim de semana. Então me sentia o mais feliz calouro de Jornalismo da USP.

O tempo passou, tive paciência para esperar oportunidades. Virei repórter em 1977, chefe de reportagem em 1981, repórter especial em 1985. Passei pela Agência Estado, voltei ao jornal, fui editor de Esportes em duas ocasiões, a última delas entre 2006 e 2009. Nos últimos anos, tornei me colunista, com quase 2 mil crônicas assinadas neste espaço, fora outras tantas no blog do portal.

Nestes 44 anos e meio, vi o jornal mudar de sede, enfrentar crises e bonança, assim como o Brasil. O Estadão foi extensão da minha casa e me recebeu adolescente; casei, tive filhos, virei avô. Imaginava-me ficar bem velhinho, ainda a dialogar aqui com os leitores. Não foi possível.

Despeço-me com o mesmo espírito jovem, idealista e esperançoso daquele 25 de maio de 1974. Com o mesmo amor por este jornal, a quem nunca traí, mesmo nas mais rotineiras funções. Cai uma lágrima, claro, pois não se rompe uma relação de vida inteira sem aperto no coração. Obrigado a todos. Nos vemos por aí.”.

 Vai entender o que a turma entende do que seja futuro do pretérito, no Jornal GloboNews – Edição das 10h, hoje: “O ministro Raul Jungmann afirmou (!) que o lote de munição teria(!) sido desviado etc. etc. etc.”. Como é que se faz uma afirmação com base naquilo em que não há certeza? Ou ele disse que pode ter sido – teria sido – ou, no caso, já que afirmou, foi, capisce, cara-pálida?

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No UOL

Deputado admite ter comprado de agência base ilegal de contatos para campanha via WhatsApp   

O deputado federal Laudívio Carvalho (PODE-MG)(*) admitiu ao UOL que utilizou dados de 40 mil pessoas cedidos por uma agência de marketing digital para fazer disparos de mensagens via WhatsApp durante as eleições deste ano.  A prática é considerada ilegal pela lei eleitoral.

(*) Então está no partido errado, o mais adequado é o NÃO PODE.

 Gleisi rebate críticas de partidos: “Nunca dissemos que PT iria liderar oposição”  

Obs.: – Gleisi, assim o narizinho vai virar narigão que nem o do Pinóquio. A matéria abaixo foi publicada no Estadão, no dia 30/10:

Haddad quer liderar frente de oposição ao governo Bolsonaro

Detentor de 47 milhões de votos, o candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, terá a função de liderar e transformar em uma frente de oposição a Jair Bolsonaro (PSL) maior do que o PT a rede de apoios de políticos, personalidades e setores sociais que aderiram à sua candidatura.

Nesta terça-feira, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, admitiu que Haddad saiu das urnas como a grande liderança do partido depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso em Curitiba.

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Na Folha

Cotado para Ministério da Saúde é investigado sob suspeita de caixa 2 e fraude

Obs.: – Uai, cadê o paladino da anticorrupção? Moro, morô onde se meteu? Vai ser seu colega…

Planilha investigada por PGR indica mais um repasse via caixa dois para Onyx

 Documento entregue por delatores menciona repasse de R$ 100 mil na campanha de 2012, quando futuro ministro já comandava DEM-RS

Obs.: – Segundo o Houaiss, ônix é uma “variedade de ágata calcedônica, consistindo em faixas retas e paralelas, alternadas de diferentes cores.”. Onyx está mais para pirita, o ouro dos tolos.

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De uma assessoria de imprensa

 Estreia: Peça sobre o fim do mundo é encenada em Tokyo, no centro de SP

Obs.: – Caraca, sei que a colônia japonesa é enorme no Brasil, principalmente em São Paulo, mas não fui informado sobre a mudança da capital do Japão para cá.

Um andar inteiro num edifício tombado de nove andares, no centro da cidade de São Paulo, será o cenário do espetáculo “Udumbara”, da dramaturga e diretora paulistana Lígia Souto. A peça, que esmiúça as angústias e incertezas dos cinco personagens (frente aos)(XXX)(*) primeiros sinais do fim do mundo, tem estreia marcada para 24 de novembro, às 21 horas e ocupará o primeiro andar do edifício Tokyo, na Rua Major Sertório, 110, na região da República.

(*) Cara-pálida, isto não existe “frente aos” desígnios da gramática, é diante dos, ante os, capisce?

Obs.: – Ahhh, não houve mudança, o que aconteceu foi inhorança, o cara-pálida da “asceçoria de emprença” não sabe que tinha de escrever “em edifício no centro de SP” ou dar o nome aos bois, no edifício Tokyo. E pensar que pagam pra esse tipo de divulgação…

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No Blog do Ancelmo (Gois)

Diretório nacional do PSol(?): ‘O diabo e sua avó

Na reunião do Diretório Nacional do PSOL(?),

(?) Vamos chegar a um acordo? O partido usa PSOL, apesar da regra que diz “se der leitura direta, caixa-alta na primeira letra e baixas nas seguintes”.

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