Impeachment e os conceitos de Justiça. Na mira.

5A única explicação plausível para tanta corrupção no Planalto Central é a existência de um vírus – Corruptus corruptiti – contra o qual não existe vacina. Caramba, não passa um dia sem que não tenha operação da Polícia Federal. E não escapa gente de nenhum partido, o vírus é imparcial.                                                            

 Começou o festival de horrores, o julgamento do impichamento, campeonato para decidir quais senadores serão os mais hipócritas, tanto atacantes (na maior parte, figuras lamentáveis, que deveriam estar em qualquer lugar que  não fosse o Senado) como defensores   palradores ocos (ter de aguentar a dupla Gleisi e Vanessa e mais o que esqueceu que não é mais da UNE, Lindebergh Farias – farias, sim, um grande favor se ficasse calado – ,  não vai ser mole. Rimas fáceis… Haverá, certamente, três grandes vítimas, a verdade, a lógica e o vernáculo.

 Na Folha de S.Paulo (25), na pág. A3,  “O corporativismo perverso da universidade”; na pág. B2, “O Sol e a Lua existem, gente boa!”.

 (CACALO KFOURI)

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          Na Folha/UOL

 Duas décadas após crime que abalou Ribeirão, usineiro vai a júri popular

Cury matou, em 5 de abril de 1997, o representante comercial Marco Antonio de Paula, 29, e o comerciante João Falco Neto, 34, além de ferir Sérgio Nadruz Coelho, hoje com 54 anos e que ficou 39 dias internado após ser baleado.

Após disparar ao menos 11 tiros, deixou os corpos no chão e saiu em alta velocidade. Foi para uma fazenda da família em Araraquara, de onde saiu com o funcionário Arquimedes Ramos Neto em um Audi. Na fuga, o carro capotou e Ramos Neto morreu.

Desde então, o caso se arrasta na Justiça, sem Cury nunca ter sentado no banco dos réus para ser julgado. Foi defendido pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos (1935-2014) e, atualmente, é cliente do escritório de Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

Obs.: – Isto pode ser chamado de justiça?  

Diretor de ‘Boi Neon’ retira seu filme da disputa por vaga do país ao Oscar

Ele se refere à indicação de Marcos Petrucelli, antecipada pela coluna “Sem Legenda”, à comissão responsável por escolher o filme brasileiro que pode disputar uma vaga no prêmio americano, que causou controvérsia no meio cinematográfico. O crítico paulistano se manifestou contra o protesto político do elenco de “Aquarius”, filme de Kleber Mendonça Filho, no último Festival de Cannes.

Obs.: – Não entendo mais nada, o crítico não se manifestou sobre o filme Aquarius, mas, sim, foi contra o protesto do diretor dele. E nada disse sobre o bovino luminoso. Tudo virou brincadeira de criança, “no gol eu não jogo”, no time dele eu não quero”. Imagino o desespero em  Hollywood  com a retirada do filme…

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No UOL

 “Affair olímpico” de Bolt conta detalhes da noite que passou com o astro

Obs.: –  Evasão de privacidade é pouco, não? Façam suas apostas, quanto tempo levará para ser capa da Playboy?

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No BBC Brasil

Bem-formada, nova geração chega mal-educada nas(XXX)(às)(*) empresas, diz filósofo

(*) E onde estaciona a “empresa”? Tem gente que chega à empresa sem saber português…

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         No Estadão

 Após Jogos, aumenta a procura por ingressos

O gostinho de “quero mais”(!!!) da Olimpíada (está tendo)(???) um impacto grande na venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos,

(!!!) Mein Got, eta clichezinho de mau gosto.

(???) Está tendo? Bonito!!! Por que não causa, tem, ocasiona?

Eleições.

(…), o candidato à prefeitura do município de Votorantim (SP) Fernando de Oliveira Souza (DEM) não possui(XXX)(tem)(*) condenação em segunda instância por improbidade administrativa

(*) Nem ele e nem ninguém possui condenação, ó, pá! O que será que (não) ensinam nas escolas hoje em dia? Nem a pensar um pouco?

Levy Fidelix é mais conhecido do que Doria, diz Ibope

Obs.: – A matéria, na pág A10, é ilustrada com fotos de Marta Suplicy se atrapalhando com um sanduíche de mortadela, de João Doria Júnior olhando para uma coxinha como se ela fosse um óvni (é assim que está no Volp). Só Fernando Haddad escapou do vexame, na foto aparece sendo recebido por dirigentes de  uma associação que o convidaram para almoçar.

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Na Folha

Prefeitura diz ter seguido regras de novo decreto ‘rigorosamente

 “De 40 dias para cá, a situação de moradores de rua na região [da praça princesa Isabel] aumentou(???) muito (…)”.

(???) Cuma? Como se aumenta uma situação? Não terá sido o número de moradores em situação de rua que aumentou? A denominação hipócrita é tão ruim que causa confusão.

Obs.: – Como se pode notar, a mudança de terminologia, o uso de sofismas, não melhora nada, chamem pelo nome verdadeiro, moradores de rua, e cuidem deles! Enterrem o maldito politicamente correto e lidem com a realidade.

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