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A festa que não é nossa. Blog Mário Marinho

ESPECIAL COPA CATAR 2022

 

 

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Na verdade, não fomos (nós, Brasil) convidados para essa bela festa de encerramento da Copa do Mundo.

Não foi a melhor Copa de todos os tempos, como disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em compreensível esforço para apagar problemas que existiram.

Como, por exemplo, o número de operários mortos nas construções dos suntuosos estádios, a censura aos protestos que os jogadores pretendiam fazer contra o abuso selvagem das mulheres iranianas.

No futebol, sim, essa Copa que termina neste domingo foi excelente.

A grande final vai premiar as duas seleções mais competentes em futebol apresentado, em empatia com a torcida, enfim, que valorizou o esporte nos gramados e nas arquibancadas: França e Argentina.

Poucas vezes, duas seleções tão festivas, de futebol tão alegres, chegaram à final da Copa.

Isso se aplica também à disputa do terceiro lugar, entre Croácia e Marrocos.

A Croácia desfilou o seu futebol que vem apresentando ao Mundo desde a última Copa, em 2018, na Rússia.

É um futebol competente, uma soma de Europa com América do Sul.

Seu craque, Modric, que se despede de Copas do Mundo, merecia ter marcado pelo menos um gol.

Não marcou, mas foi grande.

Marrocos chegou como quem não quer nada, com muita discrição, certa timidez, e foi logo dizendo a que veio.

Empatou com a Croácia, 0 a 0; venceu a Bélgica, 2 a 0; venceu o Canadá, 2 a 1, empatou com a Espanha, 0 a 0; venceu Portugal, 1 a 0.

Sua torcida foi um espetáculo de alegria e comunicação. Ganhou a simpatia de todo o mundo.

Perdeu o terceiro lugar para a Croácia, 2 a 1, mantendo o mesmo nível de futebol do começo ao fim: muita garra, muita vontade, muita determinação.

Escreveu o nome da África, com letras maiúsculas no futebol Mundial.

Parabéns Leões do Atlas – essa incrível e enorme fera que foi dada como extinta em 1922 e que agora, 100 anos depois, ressurge nas montanhas do Marrocos e no campos do Catar.

Veja os melhores momentos:

https://youtu.be/Z-DEOw3JN2s

https://youtu.be/Z-DEOw3JN2s

 

Argentina

ou França?

Gosto de ouvir as opiniões do meu neto, Vinicius.

São opiniões dadas com muita propriedade e que só escorregam quando o assunto é Corinthians. Ele que, hoje tem 20 anos, e é corintiano há pelo menos um século.

Fiz a pergunta:

– E aí, Vini, França ou Argentina?

– Vô, se pudesse torcer e ganhar o título só com o Messi, eu torceria por ele. É um craque, merece o título mundial. Aliás, um título que poucos têm.

É, concordo com ele, mas para cada Messi existem 45 milhões de argentinos. Ele não vem só.

Independente do vencedor do jogo deste domingo (começa ao meio-dia), o futebol sai engrandecido.

As duas seleções foram as melhores da competição.

E têm também os dois mais fortes candidatos ao título de Craque da Copa: Messi e Mbappe.

Assim sendo, resta o chavão bem apropriado para a ocasião: que vença o melhor!

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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