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O massacre Tricolor. Blog Mário Marinho

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MASSACRE EM CIMA DO CORINTHIANS

Olha, eu estou ligado ao futebol desde os tempos imemoriais de criança.

Aos seis anos de idade eu era o mascote do time do Madureira, no bairro Parque Riachuelo, em Belo Horizonte.

Meu pai era um dos dirigentes do Madureira.

Dali para as peladas de rua foi um passo só.

Depois, veio a várzea; veio meu período de tietar e acompanhar meu irmão, o Márcio José, um baita de um goleiro.

Aliás, somos uma família de goleiros. Meu saudoso pai, Paulo Marinho. foi goleiro nos pastos que serviam de campo de futebol, lá em Pium-í, Minas Gerais, na década de 20.

Marcio, o irmão mas velho, grande goleiro que defendeu a Seleção Mineira de juvenis e a Seleção de aspirantes, até se tornar profissional do Cruzeiro, time pelo qual foi campeão mineiro.

O mais novo, também saudoso Marco Antônio não era goleiro – era um excelente atacante. Mas, quando preciso, ia para o gol e se saía muito bem.

Todo esse currículo para dizer que nunca, nunca mesmo, vi um massacre tão grande quanto o do São Paulo sobre o Corinthians no primeiro tempo da vitória, 2 a 0, que classificou o Tricolor para a final da Copa do Brasil (será contra o Flamengo).

Em se tratando de dois times grandes, de peso e tradição, jamais vi um passeio, um baile como aquele.

Comentando para a rádio Futebol ao Vivo, do meu amigo Jarbas Duarte, eu disse, ao final do primeiro tempo que a derrota ficou de bom tamanho para o Corinthians. Se o resultado reflete o que se vê em campo, esse primeiro tempo deveria ter terminado 4 ou 5 a zero.

A primeira dama desse blog, Vera Marinho, corintiana, assistiu a esse massacre ao meu lado, frente à televisão.

Aos 35 minutos, ela reclamava:

– Gente, esse primeiro tempo não acaba?

Foi de dar dó dos esforçados corintianos em campo.

Veio o segundo tempo e, com ele, o time do Corinthians que não aparece em campo nos primeiros 45 minutos.

Mudou um pouco. O Timão conseguiu trocar algumas bolas, fazer um ou outro ataque, mas, nada que colocasse em risco a cristalina vitória do Tricolor.

Aliás, houve uma jogada, apenas uma, um chute de fora da área de Matias Roja que entrou no segundo tempo. Foi uma pancada espetacular, cheia de veneno que o excelente goleiro Rafael defendeu espetacularmente. A bola tinha endereço certo: ia entrar lá no alto, no encontro da trave com o travessão. Foi a única ação corintiana.

O nome do jogo foi Lucas Moura. Começou a jogada do primeiro gol e depois fez, de cabeça, o segundo gol.

Jogou em todos os lados do campo, armou jogadas, comandou o time.

Caleri, sobre quem, costumeiramente, brilham os holofotes, foi eclipsado pelo brilho fulgurante de Lucas.

Vitória

do Mengão

 Flamengo e Grêmio fizeram um jogo muito parelho no lotado Maracanã.

O jogo caminhava para o 0 a 0 quando foi marcado um pênalti para o Mengão.

Como coincidentemente sempre aparece um pênalti salvado para o Flamengo, logo vieram as maldosas insinuações de que o VAR, mais uma vez, salvaria o rubro-negro.

Bobagem, o 0 a 0 já classificava o Flamengo que venceu o jogo de ida por 2 a 0.

Foi pênalti, não foi?

Difícil dizer. Mas, eu aprendi em um curso promovido pela ACEESP e ministrado pelo ótimo ex árbitro de futebol Salvo Espínola que aquela jogada é interpretativa.

O juiz do jogo, Bráulio da Silva Machado, reviu o lance no monitor do VAR e constatou o detalhe que ele não viu no momento do jogo: a bola bate no braço do zagueiro Rodrigo Ely – o lance foi dentro da área.

Em campo, Flamengo e Grêmio fizeram um bom espetáculo, obrigando os dois goleiros a defesas importante.

A decisão da Copa do Brasil, entre São Paulo e Flamengo, será disputada nos dias 17 e 24 de setembro, um sábado.

Será uma decisão e tanto.

Veja os gols da quarta-feira:

https://youtu.be/UuCibgekSCI?si=E3s7KYLBf-uQZq-a

https://youtu.be/UuCibgekSCI?si=E3s7KYLBf-uQZq-a

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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