A boa campanha do Red Bull Bragantino  neste Campeonato Brasileiro pareceu, a princípio, a sorte de times pequenos que se destacam nas primeiras rodadas. E depois voltam ao normal.

Mas o normal do Bragantino é esse que ele apresentou ontem na vitória sobre o Corinthians, 1 a 0.

Dominou o Timão do começo ao fim criou várias chances de gols e, merecidamente, deveria ter alcançado um resultado numericamente mais expressivo.

O Braga está com a melhor campanha no segundo turno do Brasileirão e está colado no líder, o quase imbatível Botafogo. Veja os números:

O Botafogo lidera com 59 pontos, em 30 jogos. Fará, nesta segunda-feira, seu 31º jogo enfrentando o desesperado Vasco da Gama que luta para não cair. O Vasco é o 17º colocado, ou seja, o primeiro time na Zona de Degola.

Vai ser um jogo difícil.

Na próxima quarta-feira, o Bragantino enfrenta o Santos em jogo que será disputado na Vila Belmiro (haverá show no Morumbi).

Na quinta-feira, o Botafogo enfrenta o Grêmio, em casa. Não terá moleza, já que o Grêmio está com 56 pontos (com um jogo a mais) e sonha ainda com o título.

Em 2º lugar na classificação, está o Palmeiras com 59 pontos e um jogo a mais que o Bragantino. Na próxima quarta-feira, o Verdão enfrenta o Flamengo no Maracanã. Jogo que nenhum dos dois pode perder, se quiser manter o sonho do título.

No próximo domingo, o Bragantino recebe o Botafogo, em casa, onde tem se mostrado um duro adversário. É jogo classificado como “a hora da onça beber água”, expressão que significa, em poucas palavras, que é o momento é decisivo e perigoso.

Quem levou o Bragantino a essas alturas?

Seu nome é Pedro Miguel Faria Caixinha, um português da cidade de Beja, ex-goleiro e muito dedicado estudante da arte de jogar futebol.

Caixinha começou sua carreira de técnico no Sporting, onde atuava, e passou a ser auxiliar técnico. Na condição de auxiliar, trabalhou também no Al Hilal (Arábia Saudita), Panathinaikos (Grécia), Rapid Bucaresti (Romênia) e na Seleção Saudita.

Em 2010, tornou-se técnico efetivo em vários países como o Santos Laguna (México), Al Gharafa (Qatar), Rangers (Escócia) e o Cruz Azul (México).

Em 2022, ele chegou à Argentina, onde dirigiu o Talleres, de Córdoba – time para o qual torcem Chico Buarque de Holanda e o jornalista Eric Nepomuceno.

No começo de 2023, Caixinha chegou ao Red Bull Bragantino e implantou o seu sistema de jogo.

Sistema que tanto dá certo que, ontem, em determinado momento do jogo, a Primeira Dama deste Blog, Vera Marinho, me perguntou:

– O Bragantino não está com mais jogadores que o Corinthians?

Não, não estava. Essa é a impressão que passa um time bem organizado, coeso e veloz.

No ataque, por vezes o time de Caixinha vai com 5 atacantes que partem para cima do atônito adversário como se fosse uma blitz de tanques de guerra. Ou, a Sétima Cavalaria, talvez.

Por tudo isso, os corintianos deram Graças a Deus quando o juiz encerrou o drama, quero dizer, o jogo.

Ainda na rodada, o Grêmio venceu o Bahia, 1 a 0; o meu América empatou com o Atlético 1 a 1, resultado que não ajuda o América e prejudica o Atlético.

O Palmeiras venceu o Athletico PR, 1 a 0; o Cruzeiro perdeu, em casa, para o Internacional, 2 a 1 e se encontra em situação delicadíssima: é o 16º colocado, apenas três pontos a mais que o Vasco que é o primeiro na Zona de Degola. O Fortaleza perdeu em casa para o Flamengo que ainda almeja o título.

Hoje, segunda, 6, jogam Vasco e Botafogo; Santos e Cuiabá.

Veja os gols do Fantástico:

https://youtu.be/mWeTHliVM4M?si=gwcbGxmR1lmPYQIp

Belíssima façanha do Fluminense

A festa foi preparada com esmero pela Confederação Sul-Americana. O Maracanã recebeu quase 80 mil pessoas, um púbico dividido igualmente. Foi conferida a igualdade de torcedores no belo Maracanã.

O Fluminense partiu pra cima do assustado Boca e logo tomou conta do jogo.

Mas, foi jogo duro.

Cano, sempre ele, fez 1 a 0 e comemorou com o duplo “L” em homenagem ao filho Lorenzo e à filha Leonella.

O Boca foi à luta e empatou o jogo.

Logo no começo do segundo tempo, Fernando Diniz chamou o garoto John Kennedy, 21 anos, e cheio de emoção, gritou para o jovem e repetiu: “Você vai entrar em campo e fazer o gol do título”.

Não deu outra,

Aos 8 minutos da prorrogação, o jovem Kennedy marcou o golaço que garantiu o título.

Primeira Libertadores do Fluminense.

Parabéns, Fluminense! Parabéns, Fernando Diniz!

Veja os melhores momentos da espetacular vitória do Fluminense.

https://youtu.be/fNJwvHzGgh4?si=fo96RT1qNupSNLgv

Justa Indignação

Recebo a mensagem do amigo, batalhador, lapidador de jovens atletas, enfim, jornalista, Publicitário e Gestor e Captador de talentos Adilson Gomes que trabalhou comigo, durante muitos anos, na Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Eu fui o presidente e ele um braço direito.

Conta-me Adilson que, no Dia de Finados, foi visitar o túmulo de sua mãe que está no cemitério da Vila Nova Cachoerinha, Zona Norte de São Paulo. Para sua surpresa, encontrou lá a placa que se segue:

Adilson Gomes ficou revoltado – e eu também.

Afinal, todos sabemos que o corpo de Senna não está enterrado lá, mas no Cemitério Parque do Morumbi.

O que faz, portanto, a placa do Ayrton Senna?

Será que é um chamariz, um engodo, propaganda enganosa da empresa que administra o cemitério da Vila Nova Cachoeirinha?

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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