atraso

Por Benjamim Cafalli

O país do atraso dos sindicatos e sindicalistas

atraso
Por Benjamim Cafalli

 O país do atraso

Quando surge no horizonte uma esperança de que as relações trabalhistas chegaram ao século 21, pumba, a mentalidade sindicalista do atraso se manifesta. Começou com a volta da “contribuição” assistencial independentemente de o trabalhador ser sindicalizado, vale compulsoriamente para todos.  O absurdo começa pelo nome, pois segundo o que consta nos dicionários contribuição é algo voluntário, não é imposição.  Existe a possibilidade de o trabalhador negar-se a ter o desconto em seu salário, mas foram criadas mil e uma burocracias para dificultar o processo.

Não se pode negar a importância dos sindicatos, mas há fatos que também não podem ser negados. No país, o sindicalismo não é livre, existe a obrigatoriedade da unicidade sindical, um por categoria, não há liberdade de escolha. Por isso, a maior parte dos trabalhadores não se acha representado, não há uma única categoria em atinja 50% de sindicalização. Além de situações ridículas como no caso do Sindicato da Indústria de Guarda Chuvas – assim no original, errado até no nome – e Bengalas de São Paulo. Quando foi decretado o fim da contribuição, o sindicato fechou as portas, vivia à custa de extorsão da regra trabalhista.

 Todos os sindicatos e federações sofreram o baque, todos tiveram queda na arrecadação e o que conseguem obter via mensalidades é pouco devido à pouca representatividade.

Pior o que aconteceu dias atrás. Às vésperas do fim do ano, quando as vendas no comércio crescem e, para isso, as lojas ficam abertas sem parada nos fins de semana, o governo decreta o fim de uma das raras decisões aproveitáveis do governo anterior, a liberação permanente do trabalho em feriados e domingos  sem a necessidade da interferência dos sindicatos. para negociar com os trabalhadores. Decisão tomada em um período em que o comércio aumenta, e muito, o número de contratações. A maioria, provisórias, mas é sabido que grande parte se transforma em definitivas.

Por que isso? Para tentar justificar a volta da contribuição assistencial. Prejudicar o trabalhador só uma vez não foi o bastante, quer tungar os salários e restringir os ganhos em horas extras. E ninguém perguntou nada aos maiores interessados, os trabalhadores.

Para constar: comecei no Jornalismo em abril de 1974 e sou sindicalizado desde novembro de 1975, quando obtive o registro profissional no Ministério do Trabalho. Repórteres fotográficos eram dispensados do diploma. Apesar de formalmente aposentado há anos, portanto sócio remido, contribuo, na verdadeira acepção da palavra, mensalmente para a entidade.

 Só para lembrar

 Até 1969 não era obrigatório ter diploma para exercer o Jornalismo. A exigência foi  um “presente” da ditadura militar com o intuito de amansar a categoria. Os que já estavam na função sem o papelucho continuaram sem problemas, quem quis entrar depois teve de cursar faculdade.

 E Lula continua a fazer cara de paisagem

Um empresário, Eduardo José Barros Costa, com o sugestivo apelido de Eduardo DP (!!!), teve recolhidos em sua casa pela Polícia Federal 16 cartões bancários e dois carimbos de empresas diferentes. Segundo a PF, DP comanda empresas de fachada, também conhecidas como laranjas – mas não produzem sucos, só desvios de dinheiro público –, e  todas assinaram contratoss de obras no Maranhão no período em que o atula ministro das Comunicações Juscelino Filho esteve na deputância federal representando o estado de Sir Ney, também conhecido como José Sarney.

Tudo aconteceu na Codevasf  entregue ao Centrão nos tempos do Bozo e que continua nas mesmas mãos nos tempos atuais. Mudou só o motivo, agora é o célebre “os fins justificam os meios”. O problema, porém, é que a podridão continua a mesma.

A pergunta ainda sem resposta

Dias atrás, o secretário de Segurança Pública paulista, “capitão” Guilherme Derrite declarou que parte da imprensa é canalha e trabalha para criminosos. Diante das informações obtidas pela “Folha de S.Paulo” a pergunta carece de resposta adequada.

Em onze dos 23 batalhões que agiram em Guarujá durante a Operação Extermin ops!!! Escudo os PMs não portavam câmeras corporais. Os militares dos batalhões em que havia as câmeras em quase todas as ações que resultaram em mortes alegaram que elas não funcionaram e que, por isso, não há registros.

Em um dos mortos, que segundo PMs atirou contra eles, a perícia do Instituto Médico-Legal encontrou marcas de queimadura por cigarros, sinais evidentes de tortura. Há testemunhas  afirmando que a violência aconteceu na favela em que a vítima morava.

Em outro caso, PMs dizem que mataram um traficante ao revidar tiros contra eles. Porém, moradores dizem que os policiais mataram um inocente que estava deitado, depois, lavaram a casa e queimaram o colchão para esconder provas.

Quem é, então, canalha? Quem mostra a verdade dos fatos ou quem manda desligar as câmeras para escondê-la?

 Inconsequências sem fim com triste fim

Mais um episódio lamentável envolvendo a apresentação de Taylor Swift no Rio. Um fã de fora da cidade que ficou horas na fila à espera do show que foi adiado, extenuado, resolveu dormir na praia em Copacabana. Foi assaltado por dois criminosos e acabou morto por um deles no domingo.

O assassino havia sido preso na sexta-feira por furto e receptação, mas foi solto logo depois  por decisão de um juiz. Isso apesar de na sua ficha criminal um homicídio, roubo, porte de arma de fogo e lesão corporal. O outro criminoso  já havia sido abordado 56 vezes por agentes do Programa Segurança Presente de Copacabana e continuava livre.

Antecedentes criminais não devem ser levados em conta antes da concessão de uma soltura?  Não, no Rio, mais do que em qualquer outro lugar, vale a crônica da tragédia anunciada aos quatro ventos.

A T4F, empresa responsável pela vinda da artista e da montagem da estrutura de apresentação dos shows cometeu uma série de irregularidades que aumentaram o desconforto do público. Até o momento, tudo está na famosa fase  de não dar em nada da apuração. Afinal, a culpa é sempre das vítimas.

Sai desta, prefeito

 A Prefeitura Municipal de São Paulo dirigida por Ricardo Nunes, um bozista camuflado que considera o governador bozista Tarcísio de Freitas como irmão mais velho, comprou sem licitação 40 mil bonés a serem distribuídos para a população de rua nos dias de muito calor. O problema é que pagou R$ 21,50 por unidade quando, por exemplo, os Correios, com licitação, pagaram R$ 8,88 – não, não terá por cada, cacófato suíno – por refrescador de cuca.

Explique-se, alcaide, mas não vale dizer que “foi no calor do momento”…

 Don’t cry for you Argentina

Já no primeiro dia depois da eleição o escolhido por vocês, Javier Milei, deu mostras do que os espera. É pior do que prometeu na campanha.

Agora, guentem, hermanos até na má escolha. A posse será tétrica, terá o erro daqui, o Bozo vai!

(CACALO KFOURI)

                                                                  ***************

Copiada do Estadãozinho

Farmácias dos EUA vivem crise histórica

“De acordo com nossas estimativas, (cerca de um)(!!!) em cada quatro bairros estão(!!!) com falta de farmácias em todo o país”, disse Dima Qato, professor associado da Universidade do Sul da Califórnia que estuda o acesso às farmácias e a equidade na saúde.

(!!!) Uau, cerca de um, cara-pálida? Fantástico! E cerca de um estão? Mais fantástico ainda! Mein Got, quem poderia imaginar ler isso no outrora primor na escrita? Um em cada quatro bairros está, desatinado escriba.

 “Nosso projeto-(X)piloto de lojas de pequeno formato foi concebido especificamente para conceder acesso a serviços em ‘desertos farmacêuticos’ e comunidades carentes”.

(X) E a saga do hífen continua, põe onde não tem, não põe onde devem. Tira o bicho daí, cara-pálida.

                                                                  ***************

Viva o Info!

   O nome do filme é “As Verdades”, entonces o diretor pediu ajuda pra ele mesmo, por isso o crédito duplo…

                                                                  ***************

Copiadas do Blog do Ancelmo

 legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)
mistake 2: Fernanda Pontes
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal,  qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.

Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!

 Cantinho del jefe

1 – Delegada Adriana Belém enfrenta o banco(X) Itaú na Justiça

 (X) Jefe, o nome do banco é Banco Itaú, viste? Errado no texto também.

2 – O Trem, como se sabe, (?) da estação(X) Central do Brasil até o bairro de Oswaldo Cruz.

(?) Jefe, faltou vai. E, como se sabe, é Estação…

Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa

 1 – Para você ligar a pessoa à voz: Mabel (é a)(X) dubla personagens como “Minnie Mouse”,

(X) Dá nele, texto! Errador, ou é a dubladora de…

 2 –  Os 105 anos do Cordão do(XXX) Bola Preta

(XXX) Com ele não tem erro, é erro na certa. Nem com uma ilistração em que está “da” Bola Preta ele acerta. No texto, por milagre, acertou.

(…), o bloco lança sua(XXX) logo comemorativa, que poderá ser vista em toda a sua comunicação oficial a partir de dezembro.

(XXX)  Seu logo, errador.

 3 – Uma amiga da coluna conta que, enquanto esperava a filhar(X) na porta do colégio onde ela estuda,

(X) O novo problema do errador é o erre. Tira o bicho daí, escriba.

4 – Sem ser localizada, Antônia(X) Fontenelle tem ação contra Batoré encerrada

 (X) Sem chapéu, errador. Errado no texto também.

 5 – No Rio de Janeiro de(X) caos, o aviso sobre furtos de celulares fica preso ao poste

(X) Do caos, errante inveterado.

6 – ‘Cidade e soluções(?)‘ fala sobre o Educa Samba, na Mangueira, e a Casa Preta Hub, em São Paulo

No Dia da Consciência Negra, a Globonews exibe uma edição especial do ‘Cidades e Soluções(?)

(?)Mister Caixa empatou, errou na linha fina e acertou no texto.

Ainda no programa desta segunda-feira, uma entrevista com a(X) Liliane Rocha, fundadora e CEO da Gestão Kairós – Consultoria de Sustentabilidade e Diversidade.

(X) Sem artigo, errador.

Cantinho da mistake/miss Caixa
 Cantinho da mistake 2

 Ao que tudo indica, foi efetivada, merece um codinome especial.

1 – Falta de luz interrompe trabalho de promotor que redigia ação contra (ação contra)(XXX) Enel

(XXX) Tá com soluço, novata?

 Apesar dos percalços, a Promotoria ajuizou a ação no último dia 13, pedindo ao Judiciário que condene a concessionária em(XXX) danos morais coletivos

(XXX)  Por danos, zifia.

2 – Bem(X)humorado, Victor respondeu na lata.

(X) Mistake 2, tem hífen.

Cara-pálida anônimo

1 – Veja um raro registro de uma tartaruga de pente (X)  mar de Ipanema

 (X) Veja mais um erro de um escriba anônimo repetente NO  título da notas.

                                                                  ***************

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine a nossa newsletter