noite de vitórias

Noite de vitórias. Blog Mário Marinho

noite de vitórias

Levando-se em conta apenas os resultados, os times brasileiros foram bem na rodada do meio desta semana da Libertadores.

Jogaram:

Flamengo 2 x 0 Palestino

São Paulo 2 x 0 Cobresal

Atlético Mineiro 2 x 1 Rosário Central

Na terça-feira:

Fluminense 2 x 1 Colocolo

The Strongest 2 x 0 Grêmio

Hoje, quinta feira,11, tem

Palmeiras x Liverpool do Uruguai.

Foi uma rodada em que só o Grêmio perdeu.

Mas nenhum dos nossos times brilhou intensamente. Pelo menos como era de esperar no confronto com times bem mais fracos.

No MorumBis, com cerca de 45 mil abnegados torcendo, o São Paulo sofreu e até ouviu vaias, merecidas, dos Abnegados – outrora também chamados de Soberanos.

Foi o jogo de um time só que não conseguiu furar a retranca do adversário que, diga-se de passagem, é um timezinho dos mais mequetrefes.

Para se ter uma ideia, o Cobresal, adversário do Tricolor, é o lanterna do campeonato chileno. Tem apenas dois pontos ganhos, conseguidos em dois empates. Ou seja: não venceu nenhum de seus jogos disputados até agora.

E por pouco não chegava à vitória pois, por volta dos 30 minutos do segundo tempo, o goleiro Rafael fez duas defesas extraordinárias, impedindo gols certos do time chileno.

Imagine se o Cobresal faz um desses gols àquela altura do jogo. Teria o Tricolor força para reagir?

Duvido.

O São Paulo não mostra progresso técnico ou tático. A cada jogo, mais parece um catadão juntado à beira do gramado.

Felizmente para os Abnegados, André Silva “achou” o gol que abriu o marcador e poucos minutos depois, o artilheiro Calleri deixou sua inconfundível marca de artilheiro e salvou a pátria.

No Rio de Janeiro, o Flamengo dominou todo o primeiro tempo, mas, o Palestino, 4º colocado no Campeonato Chileno, resistiu bravamente e o primeiro tempo terminou 0 a 0.

No segundo tempo, o artilheiro Pedro marcou presença com um gol com direito até de chapéu no goleiro. Depois, Léo Ortiz marcou o segundo gol na primeira vitória do Mengão nessas duas rodadas da Libertadores.

Em Belo Horizonte, ótima, mas também suada vitória do Atlético, 2 a 1, sobre o Rosário Central, time conhecido por sua raça que, muitas vezes, se transforma em truculência.

O Atlético abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo, levou o empate aos 29 do segundo tempo e Paulinho, outro artilheiro que não falha, fez o gol da vitória três minutos depois, aos 32.

Foi a segunda vitória em dois jogos, o que garante a liderança do Grupo ao Galo, atual campeão mineiro.

Nem

com goleada

Peguei um aplicativo da 99 para ir, ontem cedo, até a sede da AAFC, na avenida Angélica.

Trânsito ruim com alguns engarrafamentos normais para aquela hora (por volta das 8,30 da manhã), mas um motorista tranquilo, calmo ao volante, tornou a viagem de 54 minutos mais fácil.

Ao final da corrida, embora não tenhamos conversado sobre futebol, resolvi fazer um agrado ao motorista. Disse-lhe:

– O Brasileirão vai começar esta semana. Vou torcer para que o seu time seja campeão.

Ele olhou para mim em silêncio e sacudiu a cabeça negativamente.

– Seu time não tem chance?, perguntei.

– Nenhuma, nenhuma.

– Você torce para quem?

– Corinthians, disse de forma um tanto ou quanto desanimado.

– Mas seu time venceu ontem à noite. E de goleada, 4 a 0.

– Nem com goleada esse time vai longe, encerrou delicadamente a conversa e seguiu em frente.

Na terça-feira, o Corinthians havia vencido o Nacional do Paraguai, 4 a 0, jogo válido pela Copa Sul-Americana.

Lanterna do campeonato paraguaio com apenas 1 ponto em 11 jogos.

Assim se explica a normal péssima atuação dos paraguaios.

Com um time um pouquinho melhor ou mesmo um pouquinho, mas bem armado taticamente, o Corinthians teria chegado a uma vitória retumbante, algo em torno de seis ou sete a zero.

Exagero? Nada disso.

Mesmo jogando futebol pífio, o Timão poderia ter chegado facilmente aos 6 a 0 se Romero não houvesse perdido uma ótima chance e se Youri Alberto tivesse um milímetro mais de pontaria para carcar o que seria um golaço de bicicleta.

Só aí já se chegava aos 6 a 0.

O que deve ter incomodado ao motorista 99 e aos outros 30 mil que foram à Arena Neo Química, foi a mesmice corintiana: 90 minutos, ou quase, sem jogadas criativas, sem trocas de bola, sem dribles entusiasmantes – enfim, o Corinthians que se tem visto nos últimos jogos.

E que o motorista 99 teme que seja o caminho até o fim do ano.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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