Colunista não se conforma. Nem com a política, nem com os erros crassos

ATT00009_thumb A cobertura da imprensa dos fatos sobre o impeachment é equilibrada ou parcial? Existe imparcialidade em qualquer coisa que seja feita por pessoas? Um erro justifica outro – explico-me: o fato de não ter insistido sobre algumas irregularidades cometidas em governos passados justificaria fazer a mesma coisa agora? -, que seria deixar de informar os malfeitos atuais? Além disso, há um aspecto que vem sendo ignorado por todos os exegetas: nenhuma das notícias consideradas tendenciosas foi cabalmente desmentida até agora, declarações de envolvidos – “Não sei, não fui eu, não vi, não ouvi” – não servem, até porque sabe-se que é mentira, sabem sim, foram sim, viram sim e ouviram sim.

 Ao ler as sessões de cartas dos jornais, percebe-se que os leitores pretendem transformar as publicações em extensão  do  Facebook, só aceitam os que têm as mesmas opiniões que eles. É um tal de “Contrataram fulano? Vou cancelar minha assinatura!”; “Olha, só continuo assinante por causa de beltrano, senão já teria desistido do jornal.”. O pessoal está se transformando em adepto do pensamento único, ou concorda comigo ou vai ser xingado, agredido, é o “nós contra eles” tomando conta de corações e mentes, como disse Lyndon B. Johnson no tempo da Guerra do Vietnã

 Os redatores d’O Estado de S. Paulo não sabem se pegam aquela doença contagiosa, contraem matrimônio – imaginem se jornalista vai escrever “casam-se”, não é sofisticado  –   ou se compram uma bicicleta. Dependendo da página ou do caderno são seguidas ou não as normas do (des)acordo ortográfico. No caderno Paladar, na capa e em texto interno, tem mão-de-obra  e é mão de obra. No texto também está escrito bem-feito e é bem feito (locução adverbial) no caso – se fosse adjetivo seria benfeito.

 O Jornal da GloboNews mostrou um protesto em Angra dos Reis na passagem da Tocha Olímpica, só se esqueceu de informar por qual motivo. Como sempre acontece, foi um protesto “civilizado”, que resultou no ferimento de uma criança.

 (CACALO KFOURI)

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No UOL

 Paes culpa Comitê Rio-2016(XXX)(Rio 2016)  por problemas em Vila e provoca SP em entrevista

 Obs.: – O que vou dizer sobre esta figura? O prefeito de São Paulo diz que não é popular por causa da falta de comunicação, já o do Rio poderia comunicar-se menos, só fala bobagem. Ah, que falta faz o rei Juan Carlos…

Eventual caixa 2 é problema de João Santana e do PT, afirma Dilma em entrevista

 Obs.: – Que raios de chefe é esta que não viu nada, não ouviu nada e não sabe de nada? Não sabia o que Erenice Guerra fazia, não sabia de Pasadena, não sabia das maracutaias de vários de seus ministros. Caramba!

 TSE envia ao STF novos indícios de irregularidade na campanha de Dilma em 2014

 Obs.: – Querem apostar que amanhã ela vai dizer que é problema do PT?

 “O estabelecimento não possui(XXX)(tem) identificação na fachada, aparentemente também funciona como residência e não tivemos acesso ao (seu) interior (do mesmo)(XXX)(*)“, aponta o relatório da Secretaria Municipal de Finanças de Uberlândia feito a pedido de Gilmar.   Além disso, a empresa possui(XXX)(tem)(*) apenas um servidor,

 (*) Uma empresa “possuir” um servidor é assédio sexual informático.

Obs.: – Que nível tem o pessoal da secretaria, hein? Vão conseguir uma vaguinha em algum jornal ou portal…

 (…). Os indícios foram apontados pelo PSDB, que alegou possível ilegalidade na contratação e (no) pagamento

A campanha de Dilma nega qualquer irregularidade. “Todas as contribuições e despesas da campanha de 2014 foram apresentadas ao TSE, que(,) após rigorosa sindicância, aprovou as contas por unanimidade”, diz uma nota assinada por Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma.

Obs.1: – Foi secretário da Secom e não sabe virgular?

 Por usar ponto eletrônico

Cuca pode pegar até seis partidas de suspensão

Obs.: – Se tivesse quebrado a perna de um adversário pegaria dois jogos. Por que não acabam com o tal do STJD?

Marta fala em priorizar saúde, rever lei do Uber e diz se arrepender de taxas em SP

Obs.: – Vai ver, que mudar o apelido, de Martaxa pra Taxeimar…

Papa cai durante missa em santuário da Polônia

Obs.: – O Estado Islâmico vai a assumir responsabilidade pelo tombo!

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No G1

Grupo ateia fogo em(XXX)(a)(*) pátio da Transerp em Ribeirão Preto, diz PM

 (*)  Será que atearam fogo às gramáticas também?

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No Estadão

O Taj Mahal e o canguru

Ameaçou por (XXX)(pôr)(*) um canguru em frente ao prédio mal acabado da delegação australiana,

(*) Sobraram dois acentos diferenciais, em pôr e pôde – passado, ops, pretérito de poder.

Afinal, entregaram prédios que virão a ser habitados pela classe média alta com acabamento precário.

Obs.: – O que tem acabamento precário, a classe média – odiada por Marilena Chauí – ou os prédios?

Polícia de Maryland se livra de processo por morte de negro

“O que (os policiais) fizeram a meu filho foi mal (???).

(???) Mal, cara-pálida? É mau, oposto de bom. Você é que foi mal (oposto de bem).

TRF restaura prisão de Cachoeira e Cavendish

Obs.: – O “prende e solta” e “solta e prende” lembra-me de uma personagem de Jô Soares, o padre que se recusava a fazer casamentos por causa do “casa, separa, casa, separa”.

“O País não suporta mais a corrupção, a violência e o desvio de conduta das  autoridades. Não suporta mais a impunidade. Tem que dar um basta”,afirmou o desembargador Paulo Espírito Santo, presidente do tribunal.

Obs.: – Spoke’n’said, desembargador! Minha dúvida é se não suporta mesmo, vamos ver quantos fichas sujas serão eleitos nas próximas eleições.

105 candidatos só queriam a folga, diz MPE

A Justiça Eleitoral em Minas abriu processo contra 105 servidores públicos federais, estaduais e municipais no Estado que se candidataram na disputa municipal de 2012 apenas para obter licença remunerada de três meses, como prevê a legislação.

Obs.: – Picaretas! Infelizmente, é um retrato de boa parte dos brasileiros, os “ixpértus”, o que me faz ter a dúvida explicitada anteriormente.

Os métodos de sempre

Causa espécie o poder que o deputado Paulinho da Força, líder do Solidariedade, parece ter no governo do presidente em exercício Michel Temer. O parlamentar representa uma bancada de apenas 14 deputados, mas é cortejado por Temer como se fosse capaz de decidir qualquer votação em favor do Planalto.

Obs.: – Pois é, como já escrevi, nem as moscas mudam. A questão não é o tamanho da bancada, mas, sim, o número de centrais sindicais que ele controla. Enquanto não houver reforma do sistema, a política no país continuará a “lesma lerda”.

                                                               ***************nativo puto da vida

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