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São Paulo 15 x Fortaleza 14. Blog do Mário Marinho

SÃO PAULO 15 X FORTALEZA 14

BLOG DO MÁRIO MARINHO

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Jornalista é um bicho muito curioso: fuça daqui, fuça dali e está sempre à procura de alguma novidade.

Como se sabe, São Paulo e Fortaleza disputaram vaga na Copa do Brasil neste domingo, no Morumbi.

O primeiro jogo, em Fortaleza na semana passada, terminou empatado: 3 a 3.

No Morumbi, o Tricolor abriu 2 a 0 e já se pensava com a vaga na mão. Ou a mão na vaga.

O bravo Fortaleza, dirigido por Rogério Ceni, foi à luta e empatou: 2 a 2.

Como manda o regulamento, a decisão foi para a cobrança de pênaltis.

Ou, como diz oficialmente a Fifa, decisão através da “cobrança de tiros livres diretos a partir da marca penal.”

Foi uma decisão tensa, emocionante.

Um a um, os cobradores foram convertendo suas marcações, provocando sucessivos empates.

Até que o excelente goleiro do São Paulo, Thiago Volpi, conseguiu fazer uma defesa. Na sequência, Léo marcou para o Tricolor e garantiu a classificação.

Portanto, foram marcados 29 gols ontem no Morumbi.

Para não perder a conta: foram 4 do jogo (2 a 2), e 19 nas cobranças de pênaltis (10 a 9 para o Tricolor).

No cômputo geral da decisão, justificando o título do blog, estão os seis gols do empate do primeiro jogo (3 a 3).

Foi o bastante para que o jornalista (e, claro, torcedor do Tricolor) Paulo Chedid me enviasse um whatsapp ressaltando a façanha de seu time. Não só me mandou a mensagem como encaminhou também ao Grupo de Jornalistas do Jornal da Tarde.

No Grupo do JT, outro jornalista, Gabriel Manzano, palmeirense, mas, curioso como todo jornalista, me questionou: será que o recorde de gols por pênaltis? Pode ser registrado no Guiness.

Assim, de cabeça, já afirmo que não.

Eu estava presente na disputa do título do Torneio Início do Campeonato Mineiro de 1957, disputado no campo do América, estádio Otacílio Negrão de Lima, também conhecido por Alameda, porque uma de suas entradas ficava na Alameda Álvaro Celso.

Ficaram para a disputa do título o América e o Meridional, time da cidade de Conselheiro Lafaiete.

O jogo terminou empatado e a decisão foi para os pênaltis.

Foram cobrados 31 pênaltis. O América venceu por 16 a 15.

Detalhe significativo.

Naquela época, não havia revezamento entre os cobradores de pênalti, como hoje. Era apenas um batedor.

Portanto, cada cobrador bateu 16 pênaltis.

O goleiro do América era o Jardel, apelidado de Cavaleiro Negro, que pegou uma das cobranças, garantindo o título para o América.

Pesquisei para saber mais detalhes dessa conquista e, principalmente, o nome dos dois cobradores, mas não encontrei.

Na cabeça do menino de 13 anos que estava no estádio naquele dia 23 de junho de 1957, foi o centroavante e goleador do América, chamado Cento e Nove que fez as cobranças.

Infelizmente, não encontrei mais detalhes.

Porém, minha pesquisa rendeu frutos.

Vejam essa curiosidades que pesquei na Wikipedia:

– A disputa de pênaltis mais longa da história ocorreu na Copa da Namíbia, no dia 23 de janeiro de 2005,] quando o KK Palace derrotou o Civics por 17-16 em incríveis 48 cobranças de pênaltis.[27]

– A maior quantidade de gols convertidos em uma disputa de pênaltis se deu no Campeonato Argentino de 1988/89, quando o Argentinos Juniors venceu o Racing Club por 20 a 19, depois de 44 cobranças.[28]

– 3 disputas de pênaltis estão empatadas como aquelas em que ocorreram menor número de gols convertidos, com 2 gols. A primeira delas aconteceu na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1985–86 disputada entre o Steaua Bucarești e o F. C. Barcelona. A segunda foi na final da Copa Libertadores de 2004 disputada entre o Once Caldas e o Boca Juniors. A terceira foi nas quartas de final da Copa América de 2011 disputada entre as seleções do Paraguai e do BrasilSteaua BucareștiOnce Caldas e a Seleção Paraguaia venceram por 2×0, somente.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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