OS ASTROS TORCEM

Os astros torcem para o Verdão. Blog do Mário Marinho

OS ASTROS TORCEM

Pelo menos parece que é uma artimanha dos astros que estão se alinhando para proteger o time da dona Leila Pereira.

E, nesse jogo de proteção, parece que o Verdão também tem o apoio do profeta Zaratustra, ele que fundou o Zoroatrismo, uma religião que pode ter sido a primeira religião monoteísta ética da história.

 Zaratustra
                                                         Zaratustra

Seu nome, Zaratustra, significa adorador dos astros. Ele viveu cerca de mil anos Antes de Cristo.

Para que a sua história permaneça viva até hoje é porque ela é realmente muito forte.

Tão forte quanto o ecoar de sua potente voz afirmando: “Ninguém abaterá o Palmeiras”.

Se assim está escrito, é verdade. Não vou brigar contra os fatos.

No sábado, o imbatível Verdão chegou a levar dois gols do Bragantino. Perdendo por 2 a 0, não desanimou e foi buscar o empate.

Dos males, o menor.

O empate fora de casa costuma ser um bom resultado.

Principalmente ao final da rodada.

Os três times que tentam se aproximar do Líder, Flamengo, Corinthians, Internacional e Fluminense não venceram seus jogos. E o Flu foi mais além: perdeu para o Athletico Paranaense.

Assim, a tábua de classificação permanece imutável: o Palmeiras lidera com 51 pontos; o Flamengo vem logo a seguir com 44; e depois vem Corinthians e Internacional, ambos com 43. Em 5º lugar vem o Fluminense, com 42. Se tivesse vencido o seu jogo, o Tricolor carioca estaria agora com 45 pontos a “apenas” seis pontos do time de Zaratustra e Leila Pereira.

Na Arena Neo Química, sabia-se que a tarefa do Timão não seria nada fácil. Mas, o corintiano acredita sempre e comparece.

Ontem, domingo, 4,  não foi diferente: quase 40 mil pessoas desafiaram a inclemência das baixas temperaturas (12 graus na hora do jogo).

Parêntesis para os números. 0 Brasileirão tem média de público de 20.511 pagantes, excelente média, que só fica atrás da disputa de 1983 que foi de 22.953 pagantes.

O líder de público é o Flamengo com 52.470; em segundo, Corinthians, 38.751; em terceiro, o Palmeiras, 35.391; em quarto o São Paulo com 32.461. Fecha parêntesis.

E os quase 40 mil torcedores que compareceram à Arena corintiana, se assustaram quando, aos 48 segundos de jogo, o Inter fez 1 a 0.

Gol com esse tempo de jogo, assusta quem leva o gol e joga pra escanteio todo o planejamento do técnico.

Foi o que aconteceu. O Inter procurou se resguardar e o Timão corria atrás da bola feito barata tonta.

Até que aos 13 minutos, Balbuena empatou o jogo.

O que estava bom ficou melhor ainda com o gol de oportunismo de Yuri Alberto, aos 19 minutos.

Assim, terminou o primeiro tempo.

Para o segundo tempo, o técnico Mano Menezes voltou com o time mais forte, escalando Alan Patrick no lugar de Carlos de Pena…

Interrupção que se faz necessária. Chegam aos meus ouvidos, aqui no escritório, os sons da moda Cavalo Preto, composição de Anacleto Rosas Júnior que vem a ser a música preferida de meu saudoso Pai, Paulo Marinho. A música está apresentada por Gabriel Sater (filho de Almir Sater). Vou até lá ouvir e volto. Voltei.

Então, como ia dizendo, o Internacional voltou mais forte.

E então o que faz o técnico do Corinthians, Vitor Pereira? Reforça o sistema defensivo corintiano para garantir o placar.

Mas, aos 10 minutos???

O Inter dominou o meio-campo e passou a levar perigo ao gol defendido, e bem defendido, por Cássio.

Aí ficou gritante uma falha da defesa corintiana; todos os zagueiros – Rafael Ramos (que substituiu Fagner e Bruno Mendes que entrou no lugar do Rafael), Balbuena, Gil e Fábio Santos são zagueiros que, ao invés de dar combate ao atacante, vão recuando, recuando até o adversário, já quase dentro da área, chutar contra Cássio que nem sempre pode fazer milagres.

Foi assim que Alan Patrick conseguiu o gol de empate. Final: 2 a 2.

Empatar com o Internacional não é nenhum demérito – aliás, no primeiro turno, em Porto Alegre, também houve empate 2 a 2. Mas, a sensação do corintiano é de derrota.

Mas o grande vitorioso da rodada foi mesmo o Palmeiras que arrancou o empate lá em Bragança e continuou leve, livre e solto na liderança do Brasileirão.

Até quando?

Talvez Zaratustra tenha a resposta.

Veja os gols do Fantástico:

https://youtu.be/pFSzS8Czm3M

https://youtu.be/pFSzS8Czm3M

Beldades

no Mineirão

astros

Marina, Maria Helena (ambas de óculos) e Marta, três de minhas cinco irmãs, cruzeirense que são, foram ontem ao Mineirão, como fazem sempre, apoiar o Cruzeiro em sua luta para voltar à Série A. Que, convenhamos é o seu lugar.

Mas, ontem, o Cruzeiro só empatou com o Criciúma> 1 a 1.

Elas três e mais outros 58 mil torcedores (quase a capacidade total do Mineirão que e de 65 mil pessoas) saíram satisfeitos com o resultado que mantém o Cruzeiro na liderança com 59 pontos. Seu mais próximo perseguidor é o Grêmio, que tem 50 pontos.

Roberto

Carmona.

Carmona
                                                                            Roberto Carmona

O jornalismo esportivo perdeu ontem um de seus mais brilhantes e históricos repórteres de campo. Aos 86 anos, morreu Roberto Carmona com quem tive o prazer e a honra de trabalhar no começo dos anos 90, na Rádio Record.

Além do faro para a notícia, da disposição para o trabalho, Carmona era excelente companheiro, sempre sorridente e pronto para uma piada, uma situação engraçada.

Aos 86 anos, Carmona ainda estava na ativa, agora na rádio Transamérica, sob o comando de Eder Luiz.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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