popular

por Benjamim Cafalli

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por Benjamim Cafalli

 Popular?

Quando se diz que tal projeto vai ser discutido em Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, logo vem o apelo para que haja participação popular.

Puro lero-lero. O que menos se vê é o “popular”.

Se o tema for a privatização de alguma empresa pública 99% dos presentes serão seus funcionários preocupados com uma eventual perda de emprego.

Grupos radicais ligados a partidos políticos organizam badernas nas galerias fazendo tanto barulho que se torna impossível ouvir o que está sendo discutido.

Os nobres parlamentares não se aprofundam tecnicamente na proposta apresentada, votam de  acordo com seus próprios interesses, com as vantagens que possam vir a receber. Isso ficou claro durante as discussões da nova Lei de Zoneamento. As grandes vitoriosas foram as construtoras.

A prova? O gabarito de um prédio passou a ser definido conforme sua distância de transporte público. Perto de estação de metrô? O limite chega a causar pânico em quem sofre de acrofobia. Agora vem o pulo da raposa: os apartamentos na maior parte deles “possuem” três suítes, a tal da “varanda gourmet” e três vagas na garagem. Qual dos moradores vai usar transporte público? Nem nos piores pesadelos.

 Ontem, para discutir o que acontecerá na cidade de São Paulo com a privatização  da Sabesp aprovada na Assembleia Legislativa – onde ocorreram vários tumultos durante as discussões –  houve chamamento de participação popular na Câmara dos Vereadores.

Os edis precisam decidir como a lei municipal será alterada para possibilitar  a assinatura de contratos de prestação de serviço quando da privatização e se aprovam a continuidade da vigência dos contratos da empresa com a cidade.

Um  “popular” cheio de argumentos que só ele conhece avançou em direção à mesa diretora e deu um tapão no móvel. Isso gerou um tumulto, o indivíduo foi detido por guardas-civis municipais e levado a uma delegacia de Polícia.

Trata-se de participação popular para discutir o assunto em pauta ou é mais uma demonstração de que ninguém quer tratar do tema e, sim, de seus interesses pessoais.

As propostas baseadas em estudos técnicos feitos por quem entende do assunto são, em geral, desprezadas, trata-se de um jogo de cartas marcadas.

Sem deixar de lado o fato de que o eterno presidente da Câmara, Milton Leite, foi recentemente convocado pelo Ministério Público paulista para dar explicações a respeito de envolvimento de companhias de ônibus com o PCC.

 O projeto foi aprovado em primeira votação.

 A imprensa, parece, perdeu a noção das coisas

 Está cometendo o mesmo erro de quando tratou da questão do foro privilegiado, não está sendo precisa. O modo certo de se referir ao que está sendo discutido no STF não é o aumento do foro e, sim, o alcance dele. Continua a valer mesmo que o indigitado não seja mais “paralamentar”.

 Agora, é na questão da privatização da Sabesp. Por exemplo, título no g1: “Em meio a tumulto, privatização da Sabesp é aprovada em 1ª votação na Câmara”.

A privatização é assunto do governo estadual e já foi feita por ele. O que se discute na Câmara não é privatizar a Sabesp (como todos os títulos indicam). O tema são os efeitos da privatização que foi feita pelo estado nas questões municipais. Ligar lé com cré está em falta.

É o resultado do voo daquele pajarito

 Viva o SUS

O SUS é um dos melhores programas de saúde pública do mundo. Seu problema não está no projeto e, sim, na administração, geralmente ruim, é gerido pelo Ministério da Saúde, cujo ocupante é moeda de troca para apoio político. O critério usado na  escolha raramente é a competência. No caso atual há competência, responde à ministra Nísia Trindade Lima.

Que trabalho tem pela frente! Reconstruir rapidamente o que foi destruído em quatro anos de desgoverno do ignaro ignóbil.

Mas, mesmo assim, lavrou um tento. Sem o SUS não seria possível que Alice Cardoso, uma bebê de 7 meses de idade fosse tratada da Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo 1. A doença causa fraqueza muscular progressiva em bebês, quase sempre resultando em morte. O remédio para mal é aplicado em dose única e resolve o problema.

Por que o SUS teve de entrar no caso? Porque a dose única custa R$ 6 milhões! Quem pode pagar isso a não ser os milionários que compram carros desse valor?

Mais uma vez, viva o SUS!

Perdeu de novo!

O Senado aprovou ontem o projeto de lei que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 por mês.

Aparentemente é uma vitória de Lula, mas não é. Na campanha eleitoral prometeu subir para R$ 5 mil.

Vai ter de aprovar quietinho, sem chiar.

Alô, alô, imprensa

O caso do motorista que usou seu Porsche como arma e matou um pai de família não pode ficar na gaveta, tem de ser tratado todos os dias até que a justiça – aqui é em baixa – seja feita.

É muito pior do que aparenta ser

 Abaixo vai o gráfico da involução da venda dos principais jornais impressos do país:

Houve aumento no número de assinaturas digitais. Mas, somadas às das versões impressas não atingem o montante das existentes vinte anos atrás.

 Pior, assinantes de versões impressas e digitais de jornais e revistas de todo o país somados não atingem nem 10% das assinaturas digitais do “New York Times”.

 O quer dizer isso? O brasileiro talvez seja o povo mais vulnerável do mundo no que se refere às fake news divulgadas pelas redes antissociais, a maior fonte de (des)informações usada atualmente no país. Formam-se grupos de pessoas que não pensam, que não têm critério para separar o possível do impossível – a Terra é plana; “Não tome vacina contra a covid-19, você pode virar um jacaré” e por aí vai –, acreditam em qualquer coisa que vá ao encontro do que dizem os que seguem.

A mediocridade chegou ao ponto de “patriotas” homenagearem um dos mais contumazes mentirosos na face da Terra – redonda –, Elon Musk, porque atacou com mentiras o ministro Alexandre de Moraes, o grande pavor deles.

 Os jornais não deixam de ter culpa no processo, a perda de qualidade de uns tempos para cá é enorme, quem lê o “Mirando” sabe.

 O passaralho – o temível pombo-correio dos bilhetes azuis – não para de sobrevoar as redações. As das TVs também.

 No SP!

 Anacoluto, aqui me tens de regresso… “A mãe e a criança, elas…”. Cara-pálida, quem mais seriam se não elas se é delas que fala?

(CACALO KFOURI)

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Copiada da Folha

Vitrais de Tarsila e Portinari são reformados após danos causados por obra do metrô de São Paulo

A(???) perceber os estragos, a Faap diz ter acionado a concessionária LinhaUni, da espanhola Acciona, responsável pelo canteiro, e obtido aproximadamente R$ 500 mil para custear os reparos.

(???) Onde pescaram este pessoal? Ao perceber, cara-pálida.

Ajuda a explicar o gráfico lá no começo…

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Copiadas do Blog do Ancelmo

 legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)
mistake 2/miss Caixa 2/miss Crase: Fernanda Pontes
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal,  qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.
 Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!
 Cantinho del jefe

1 – . Para festejar os 30 anos de(XXX) Ipanema, o Top Center Ipanema presenteia clientes com monóculo que traz imagem da praia.

(XXX) Pelamordedeus. jefe, Ipanema tem só 30 anos??? Em Ipanema, caramba! Vai deixando eles acabarem com seu nome, vai…

Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa

 1 – Madonna em Copacabana: Metrô(!) do Rio confirma operação especial até (XXX) 4h da manhã

(XXX) Até as 4h, errador. E não me venha com chorumelas, a de que não usa artigo em título.

(…).  É o caso do metrô(!) do Rio, por exemplo.

(!) MrC, trata-se da empresa, em baixa é o trem.

2  – Como se sabe, nesta(XXX) terça-feira, Erika levou Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para retirar um empréstimo bancário.

(XXX) Barrabás, Tico e Teco do errador vivem em estado – MrC escreveria em cxa… Além de abusar de frases feitas, “Como se sabe”, e ele não sabe nada, é o rei do demonstrativo errado. Neste hoje é quarta, incompetente! E pra que demonstrativos que não sabe usar? “Ontem (16)”, “Na terça-feira (16)”. Jornalista depromado???

(…),  algo que teria acontecido horas antes a(XXX) chegada no(XXX) banco.

(XXX) Não, anarfa, antes da chegada ao banco. Ele chegou NA cadeira de rodas.

3 – No Rio, esgoto tratado (já gera)(!!!) mais de 4 milhões de litros de água de reuso por dia

(!!!) Não exagera na pisada na maionese, errador! Barrabás, nem ouvido tem? Tira o já daí!

Aqui, alguns número(X) sobre a a produção de água de reuso na cidade do Rio de Janeiro.

(X) Aqui um erro de reuso do errador, concordância não é a dele…

(…), afirma ter (XXX) dobrado a quantidade de produção, passando de 1,9 milhão de litros para 4,3 milhões por dia.

(XXX) Nem conta sabe fazer… Ter mais que dobrado, caramba!

4 – Os recursos serão empregados na aquisição de projetores multimídia, TVs, notebooks, impressoras 3D, máquinas de corte à(XXX) laser e aparelhos de ar-(!!!) condicionado,

(XXX) “É já gero” quando afirmo que não sei como conseguiu o deproma? Sem crase, MrCr!

(!!!) Ar-condicionado com hífen quer dizer aparelho de ar condicionado, desconhecedor generalizado.

Cantinho da mistake/miss Caixa – continua sem acento em Cláudia
Cantinho da mistake 2
Cara-pálida anônimo

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