Palmeiras. A Reconstrução. Coluna Mário Marinho

Palmeiras. A Reconstrução.

COLUNA MÁRIO MARINHO

Por mais que os dirigentes do Palmeiras chamem o Campeonato Paulista de Paulistinha, tentando tirar o brilho e o mérito de quem se classificou e tentando minimizar o desastre verde, a verdade é que o torcedor sentiu e sentiu muito a desclassificação.

Segundo os poetas só um novo amor cura as feridas de um amor que se foi e provocou dores.

Assim, o Verdão tem mais é que se reconstruir, se reinventar à procura de despertar nos mesmos corações o velho amor.

E o primeiro passo foi dado com a vitória sobre o fraco Júnior Barranquilla na noite de quarta-feira, por 3 a 0.

Sim, o adversário é fraco.

Mas o torcedor sentiu que houve entrega do time, dedicação.

Pode-se dizer que até mesmo Dudu, desaparecido no jogo contra o São Paulo, foi reabilitado.

Mas, a forte dor sentida pela desclassificação pode ser medida pela presença do público no Allianz Parque, na noite de quarta: “apenas” 28 mil torcedores.

Imagine se o Verdão tivesse alcançado a classificação: com certeza 40 mil ingressos seriam pouco diante da vontade dos torcedores de comparecer, já pensando e dar força ao time para o começo da decisão do Paulistão no domingo.

Leite derramado não se chora: limpa-se o chão onde ele caiu e bola pra frente.

 Vândalos

de verde

É um absurdo o que aconteceu com o ônibus do Verdão na chegada ao estádio. Um bando de vândalos, porque torcedores não são, receberam o ônibus a pedradas.

Não é assim que as pessoas devem ser tratadas, na base da pedrada.

Muito menos por quem se diz torcedor e declara o amor ao time.

Tá certo, o torcedor está furioso. Mas, daí a partir para a agressão, vai uma distância muito grande. E essa distância chama-se civilidade, coisa que os vândalos não conhecem.

É caso de polícia e cadeia.

  Mais

LibertadoresImagem relacionada

O Internacional foi o primeiro time a se garantir para a próxima fase da Libertadores, a fase de mata-mata, ao vencer o chileno Palestino, 3 a 2, na noite de terça-feira no Beira Rio.

Na noite de quarta-feira, também o Cruzeiro se garantiu ao vencer o argentino Huracan por 4 a 0 com direito a três gols do artilheiro Fred.

Por falar em mineiros, o Atlético está na tábua da beirada. Foi goleado pelo paraguaio Cerro Portenho, 4 a 1, em Assunção.

O Cerro garantiu a sua classificação ao chegar aos 12 pontos. O segundo colocado do Grupo é o Nacional, do Uruguai, com 9 pontos. Já o Galo das Minas Gerais tem apenas 3 pontos ganhos em quatro jogos. Tem que fazer das tripas o coração para conseguir se classificar.

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FOTO SOFIA MARINHO

Mário Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

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