Quem se deu bem na largada. Coluna Mário Marinho

Quem se deu bem na largada

COLUNA MÁRIO MARINHO

Disse aqui neste espaço, há uma semana, que o Brasileirão tem pelo menos 12 times em condições de chegar ao título.

São eles:

São Paulo – Palmeiras, Santos, Corinthians, São Paulo.

Rio – Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco (talvez vice).

Minas – Atlético e Cruzeiro.

Rio Grande do Sul – Grêmio e Internacional.

Como numa corrida de Fórmula 1, é importante se dar bem na largada. Porém, há que se ter me mente que o Brasileirão é uma corrida de resistência, uma maratona e não uma corrida de velocidade.

Mas, vamos conferir que se deu bem.

São Paulo – Sem dúvida alguma quem se deu muito bem entre as equipes de São Paulo foi o Santos. Com um time instável, o Santos precisa de bons resultados para alcançar a estabilidade.

E, nesse quesito, se deu muito bem com a vitória sobre o forte Grêmio, lá na casa dos Gaúchos: excelente vitória por 3 a 1.

O time se apresentou bem, soube suportar a pressão gremista e contou, mais uma vez, com a excelente atuação do goleiro Vanderlei.

No sábado, o Tricolor arrancou bem, vencendo, em casa, o Botafogo por 2 a 1. Pato, sua grande contratação, foi discreto, quase apagado. Mas, como tem potencial para acender e ascender as perspectivas do São Paulo são boas.

O Palmeiras deu forte sapatada no Fortaleza de Rogério Ceni que foi campeão da Série B no ano passado e campeão estadual neste começo de temporada.

O Verdão não quis saber: lascou 4 a 0 e, como no ano passado, larga muito bem com força para chegar também muito bem.

Já o Corinthians foi o Corinthians: jogou mal e, como não teve Cássio para fazer milagres, acabou sendo batido por 3 a 2 e de virada, já que fez 1 a 0.

O futebol apresentado pelos comandados de Carille Estée abaixo da crítica, abaixo de medíocre.

Com a sina corintiana parece ser sempre a alternância entre grandes facetas e grandes sofrimentos, que se preparem os corintianos. O ano está apenas começando.

Rio de Janeiro – O Flamengo, campeão carioca de 2019, também largou muito bem, vencendo o campeão mineiro, o Cruzeiro, por 3 a 1.

É bom lembrar que o campeão estava invicto a atual temporada e ainda saiu na frente, mas depois levou a virada no jogo que marcou a despedida do zagueiro Juan.

Também, foi o único.

O Botafogo, como já vimos, perdeu para o São Paulo na abertura do Brasileirão, no sábado, 2 a 0.

E jogo polêmico, trancado, com interferências do VAR o fluminense foi derrotado com um gol aos 44 minutos do segundo tempo, resultado de uma cobrança de falta que deixou muitas dúvidas quanto à legalidade de sua marcação.

Mesmo deixando de lados os problemas, o jogo, em si, foi muito ruim.

O Vasco continua o mesmo: sempre claudicando e provocando dores em seus torcedores.

É apenas a primeira rodada, mas levando-se em conta além dos pontos o saldo de gols como critério de desempate, o Vasco já está na Z4, a zona de rebaixamento.

O Athletico PR venceu por 4 a 1 e foi pouco. Se forçasse um pouco mais, chegaria a pelo menos meia dúzia.

O Internacional foi a Chapecó, e como aconteceu das outras quatro vezes que lá esteve, acabou derrotado. Desta vez, 2 a 0 para a Chapecoense.

Veja os gols do Fantástico.

O único
Tetracampeão

Neste domingo, o Paulistano nobre clube social de São Paulo, “encravado nos Jardins das Américas, das flores”, a descrição do poeta Mário de Andrade, comemorou o centenário do tetracampeonato paulista conquistado em 1916, 1917, 1918 e 1919.

É o único time paulista a conquistar o tetracampeonato legítimo, ou seja, com conquistas por quatro anos seguidos.

Foi uma festa muito bonita, concorrida e contando cm a presença de alguns descendentes dos heróis daquela conquista. Os organizadores localizaram e levaram para ser homenageados alguns filhos, netos e bisnetos.

O trabalho de preservação da memória desenvolvido pelo Paulistano é feito com muita seriedade, competência e dedicação.

Exemplo que deveria ser seguido por muitos outros clubes brasileiros.

 
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FOTO SOFIA MARINHO

Mário Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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