absorventes higiênicos - veto Bolsonaro

arte de BENJAMIM CAFALLI

Absorventes higiênicos vetados. E eles com cara de tacho

ob absorventes higiênicos O coiso vetou o trecho da lei que previa a oferta gratuita de absorventes higiênicos e outros cuidados básicos de saúde menstrual  do Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos nas escolas públicas de ensino médio e de anos finais do ensino fundamental. A lamentável decisão foi publicada no Diário Oficial da União de ontem.

O projeto de lei  aprovado pelo Congresso também previa a distribuição de itens de higiene a mulheres moradoras de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema, presidiárias e apreendidas..

Na justificativa esfarrapada, o “maligno” alega ter consultado o Ministério da Economia e da Educação e  que estes recomendaram o veto porque “a proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino”.

Complementando o absurdo, ele afirmou que o projeto “não indica a fonte de custeio ou medida compensatória”.

Se os absorventes fossem fabricados com cloroquina não haveria problemas, só há fonte de custeio para o que não serve, como financiar blogueiros aliados, entupir o governo com militares inúteis, fazer gastos com motociatas.

absorventes higiênicos - veto Bolsonaro

Benjamim Cafalli

 A Vale, desde 2015, vinha recebendo pagamentos indevidos – mais de 500 milhões de reais – por energia não entregue de uma usina de sua propriedade que foi destruída naquele ano pela lama resultante do rompimento da barragem da Samarco – sua sócia – em Mariana. Anteontem (6), o STF decidiu que a Vale terá de devolver tostão por tostão  do que recebeu indevidamente. Apesar de não entregar energia, a empresa insistia em continuar a receber o dinheiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia solicitado, em 2016, a paralisação dos repasses, mas não teve sucesso devido à falta de honestidade da direção da empresa, que se achou no direito de continuar a receber pelo que não entregava, por isso teve de recorrer à Justiça.

 Uma empresa dirigida por gente ética faria tal coisa, receber pelo que não entrega? Ainda divulgar propagandas  narradas pelos famosos locutores acometidos de prisão de ventre com trilhas sonoras melosas e fazer o que fizeram e ainda insistir na continuação da desonestidade?

 A punição não deveria ser limitada à devolução de um pagamento que, além de indevido, prejudicou a população toda, pois o dinheiro saiu dos  valores pagos pelos consumidores na conta de luz e também por todas hidrelétricas em operação no país.

 Relembrando o acidente: a usina destruída em novembro de 2015, portanto inoperante desde então, ficava na linha da barragem do Fundão, cujo rompimento causou a morte de 19 pessoas, com a avalanche de milhares de toneladas de rejeito de minério sobre a floresta e o Rio Doce. A lama causou estragos em 40 municípios, até chegar ao Atlântico, no litoral do Espírito Santo.

 O mesmo grupo de jornalistas investigativos,o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), responsável pela publicação dos Pandora Papers, que descobriu as offshores do ministro da Fazenda Paulo Guedes e do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, também fez uma descoberta que deixa muita gente da imprensa em situação igual à do posteco. Ao menos, as justificativas são iguazinhas, tudo legal, tudo declarado à Receita Federal, “não está mais em operação” e por aí afora.

Entre os “artistas das finanças” mais conhecidos estão componentes da família Marinho, da Rede Globo, os donos da Jovem Pan, da Editora 3, controladores das revistas  IstoÉ e Planeta. Aparecem filhos do apresentador Ratinho, do Grupo Massa, de Eduardo Sirotsky Melzer, sócio da RBS, grupo afiliado à TV Globo.Estão entre as descobertas empresas de pessoas da família Civita, ex-donos da Editora Abril.

No caso é bom lembrar que a editora pediu recuperação judicial e foi vendida em 2018 por R$ 100 mil, com R$ 1,5 bilhão de dívidas.

Em uma primeira tentativa de sair do buraco em que estava metido, em 2015 o grupo vendeu a Abril Educação   por R$1,31 bilhão, mas não foi o suficiente para salvar a editora, cada vez mais afundada pela má gestão dos herdeiros de Roberto Civita.

Quando da venda, a “falecida” estava sob o triste comando dos netos de Victor Civita, os playboyzinhos irmãos Giancarlo Francesco, Victor e Roberta Anamaria. Segundo as descobertas, pouco antes da venda da Abril Educação, eles assumiram pelo menos seis empresas em paraísos fiscais. Ao que tudo indica, três delas teriam sido omitidas da declaração de bens feita no início do processo de venda da editora,  todas nas Ilhas Virgens Britânicas. Duas operaram até novembro de 2020, quando os irmãos Victor e Roberta dissolveram as empresas. Giancarlo  segue as operações da sua offshore.

O texto “Bug do Zap”, publicado na Folha de S.Paulo (7), pág. C6, é divertido, mas é mais que isso, é verdadeiro:

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia-boggio/2021/10/apagao-do-whatsapp-provocou-mudanca-de-habitos-e-ate-crise-conjugal.shtml

Cartas copiadas do Painel do Leitor da mesma edição, mas na pág. A3:

STF
1 – “Blogueiro bolsonarista investigado pelo STF usou estagiária de Lewandowski como informante, indicam mensagens” (Poder, 6/10). Estagiária que confunde os verbos haver e ouvir (houve e ouve) trabalhando no gabinete de ministro do STF. É o que temos para hoje. Deveria haver rigor por parte do RH nas contratações.

2 – Allan dos Santos e Bia Kicis, tudo a ver. Lembro-me bem dela defendendo-o com unhas e dentes em um depoimento dele na CPI das fake news. Gente indigníssima.

 (CACALO KFOURI)

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Melhor ficar longe, mas se quiser se arriscar leve antiácidos! E não é montagem, está na parede do restaurante.

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Copiada do UOL

Saúde cita à CPI baixa efetividade em idosos para excluir CoronaVac em 2022

O Ministério da Saúde afirmou que pode descontinuar o uso da vacina CoronaVac na imunização contra a covid-19 em 2022 devido à “baixa efetividade” dela na população acima de 80 anos, ao fato de ainda não ser indicada para uso como dose de reforço e à ausência de registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“A razão sobre a possível descontinuidade da vacina CoronaVac no ano de 2022 está diretamente relacionada com condição de sua avaliação pela Anvisa. Até o presente momento, a autorização é temporária de uso emergencial, que foi concedida para minimizar, da forma mais rápida possível, os impactos da doença no território nacional”, informou.

O servilismo dos ocupantes do ministério chegou às raias do inacreditável. Que coincidência haver eleições presidenciais em 2022 e um potencial adversário do genocida ser João Doria, o governador paulista que venceu a corrida pela vacina e que, agora, por meio do PoupaTempo, faz o que o ConectaSus, por interferência maléfica, boicota, o certificado completo de vacinação.

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Copiada da Coluna JAMIL CHADE

 Governo Bolsonaro tenta minar na ONU projeto de novas obrigações ambientais

Num teste para a comunidade internacional, o Conselho de Direitos Humanos da ONU vota nesta sexta-feira um projeto de resolução que, se aprovado, cria o direito a um meio ambiente saudável. Histórica, a inovação jurídica ocorre às vésperas da Cúpula do Clima, em Glasgow em novembro, e consolida um novo direito que pode obrigar governos a agir e dar poderes para indivíduos e grupos ambientalistas. Mais de 155 países reconhecem alguma forma de direito a um ambiente saudável. Mas, agora, a ideia é de que tal direito tenha um peso internacional e que abarque um reconhecimento do direito a um meio ambiente “seguro, limpo, saudável e sustentável”.

Durante as reuniões para negociar o texto, o governo brasileiro tentou que o rascunho da resolução contasse com um parágrafo extra, no qual seria dito de forma aberta que nada daquele novo direito significaria o questionamento da soberania nacional. Fontes que participaram do processo de debates confirmaram ao UOL que o governo atuou de forma para enfraquecer ou pelo menos tirar o peso de determinados trechos do documento. Mas o projeto brasileiro não vingou e os autores da proposta de resolução deixaram as sugestões do Itamaraty de fora.

A pergunta a ser feita é qual a possibilidade de o Brasil atual obter alguma aprovação na ONU que não seja de uma carraspana?

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Copiada da Coluna CAROLINA BRÍGIDO

Fux considera atitude de Bolsonaro sinal de trégua com o Judiciário

O presidente Jair Bolsonaro atingiu seu objetivo ao informar ao STF (Supremo Tribunal Federal) que concorda em prestar depoimento presencial à Polícia Federal. A intenção era hastear uma bandeira branca na direção do tribunal. A interlocutores próximos, o presidente da Corte, Luiz Fux disse que considerou o ato uma trégua, diante dos recentes ataques do presidente ao Judiciário. Seria uma forma de extensão da carta divulgada depois do Sete de Setembro em que Bolsonaro recuou dos ataques ao tribunal.

Caramba, o presidente do STF caindo em conto do vigário? Tsk tsk tsk…

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Copiadas do g1

SMS x aplicativos

Por que os(!) EUA, ao contrário do Brasil, usa(!) tão pouco o WhatsApp

(!) A criativa concordância está na capa,. onde, outrora, ficava a turma boa, não é o caso do cara-pálida que não conseguiu nem copiar o que está no título da matéria que “capou”:

 “WhatsApp: por que EUA usam pouco o aplicativo de mensagens mais popular do mundo”

Idoso que teve Covid e ficou 191 dias internado quer vender banca para ajudar a pagar dívida de R$ 2,6 milhões com hospital

Carlos Massatoshi Higa, de 72 anos, quer vender sua banca de jornal na Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte da capital paulista, para ajudar a pagar os R$ 2,6 milhões que deve para o Hospital São Camilo. Ele contraiu a dívida por ter ficado 191 dias internado com Covid-19, lutando contra a doença e suas consequências.

Em nota, o Hospital São Camilo disse que internações de longa permanência podem implicar em(!) valores notoriamente altos, mas que a família era atualizada constantemente

(!) O erro está na nota do hospital, mas o coleguinha não deveria  repetir, é jornalista…

Diagnosticado com Covid-19, foi internado naquele dia e só teve alta na última segunda-feira (4). Além disso, a vaquinha que Juliana criou para levantar recursos para quitar a dívida teve apoio de amigos do pai que a filha nem conhecia.

Até as 14h40 desta quinta-feira, a vaquinha que Juliana criou para tentar pagar a dívida tinha arrecadado R$ 100.232,00. O valor quase dobrou desde que a história de seu Carlos foi publicada no g1, mas ainda está longe do necessário para quitar a dívida, e a família diz que não sabe o que vai fazer para pagar a conta.

De acordo com Juliana, não havia vagas em hospitais públicos quando o pai precisou ser internado.

Como custa caro ficar vivo! Se o valor é exorbitante, justo ou injusto, não é o que deve ser discutido, o fundamental está neste trecho da informação: “De acordo com Juliana, não havia vagas em hospitais públicos quando o pai precisou ser internado.”.

O serviço público de saúde é direito do cidadão, está na Constituição, se, seja lá pelo motivo que for, o Poder Público não o fornece que arque com as despesas de quem teve de se valer da rede privada.

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Copiada da Folha

 PEC que amplia interferência política no Ministério Público une centrão e PT, mas divide Câmara

A Câmara dos Deputados articula a votação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que muda a composição do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e amplia brechas para interferência política ao dar mais poder ao Congresso para indicar membros do órgão.

A proposta tem apoio de congressistas do centrão, grupo aliado do governo Jair Bolsonaro, e do PT. Com aval do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a votação estava programada para esta quinta-feira (7). Mas, sem acordo, ela acabou adiada para haja aperfeiçoamento do texto nos próximos dias.

Quando se trata de malversação de dinheiro público sem consequências não tem diferença entre Centrão, centrinho, PT, situação e oposição, são todos  iguais, querem meter a mão sem punição. As mesmas figuras que transformaram a Lei de Improbidade Administrativa em de Permissividade Administrativa, agora, querem ampliar o alcance de seus desonestos tentáculos.

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Copiada do Estadão

Ligado ao Centrão e suspeito de atuar pelo ‘tratoraço’

À frente de secretaria de ministério, Tiago Queiroz foi alçado ao cargo com respaldo de Ciro Nogueira e Arthur Lira

Em 21 de setembro, o atual secretário nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano, o advogado Tiago Pontes Queiroz, foi um dos alvos da Operação Pés de Barro, deflagrada pela Polícia Federal para investigar supostos crimes na compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde. Entre 2016 e 2018, ele atuou como diretor de logística da pasta, na época chefiada por Ricardo Barros, atual líder do governo na Câmara dos Deputados.

A equipe da PF cumpriu busca e apreensão em um endereço ligado a Queiroz, que teve os sigilos fiscal e bancário quebrados. O inquérito cita indícios de crimes previstos na Lei de Licitações, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, prevaricação e advocacia administrativa.

A investigação em nada alterou a rotina de Queiroz, que segue controlando o maior orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, com poder para determinar o pagamento de milhões de reais. Sob seu comando, a pasta realizou licitações e convênios para compra de tratores e outras máquinas agrícolas com sobrepreço estimado em R$ 142 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU), com recursos do orçamento secreto.

A linha fina e as últimas linhas do primeiro parágrafo em uma administração honesta seriam suficientes para impedir qualquer um de ocupar um cargo, respaldado por Ciro Nogueira e Arthur Lira e chefiado por Ricardo Barros. Tais fatores são um atestado de maus antecedentes criminais, dispensam até investigação da Polícia Federal para saber que coisa boa não sairá das mãos do indivíduo.

Mas, ao contrário, no governo contra a corrupção e pelo fim da velha política tais indicações são condição sine qua non para ocupar um carguinho.

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Copiadas do Blog do Ancelmo

 Até hoje Chico Buarque não recebeu o diploma de vencedor do Prêmio Camões de 2019

(…), criado pelos governos do(*) Brasil e Portugal para premiar “autores que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.”

(*) De Brasil e Portugal ou do Brasil e de Portugal, escriba, básico.

Pelo sistema de rodízio, o premiado deverá vir dos PALOPs(*) – Países de Língua Oficial Portuguesa na África.

(*) Sabe, cara-pálida, aquele dicionário ortográfico dos países de língua portuesa, o Volp? Nele tem uma regrinha que diz que é Palops…

 Prefeitura do Rio vai lançar monitoramento virtual do plano urbano do Reviver Centro

O monitoramento foi desenvolvido por por(*) técnicos do Instituto Pereira Passos, com dados das Secretarias Municipais(?) de Planejamento Urbano, Fazenda e Planejamento, e de Desenvolvimento Econômico Inovação e Simplificação, além do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).

(*) Quantos técnicos, hein? Precisou de dois “por”…

(?) A pergunta que não quer calar, por que todas as vezes que se referem a só uma delas o municipal vai em baixa e, agora, no plural, está em alta? Não tem resposta, ao menos que tenha lógica…

Filho acusado de matar a mãe em condomínio de luxo na Barra vai a júri popular

Na decisão, a magistrada manteve a prisão preventiva do acusado justificando a importância de garantir a ordem pública e impedir que novos crimes não(*) sejam praticados por ele.

(*) A língua portuguesa é complicada: impedir que novos crimes não sejam praticados ou sejam praticados por ele? O pior é que valem as duas formas… É uma língua imprecisa, basta ver a confa no uso de seu, levanta sempre a dúvida se é “seu dele” ou do outro…

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