Palmeiras

E o Palmeiras buscou. Blog do Mário Marinho

Palmeiras

 

Previa-se um grande espetáculo.

E foi. Mineirão lotado (57 mil pagantes para um estado cuja capacidade oficial é de 62 mil espectadores). Ou seja, casa cheia.

Previa-se um grande jogo.

E foi.

Foi um jogaço em termos de futebol apresentado, de criação, de técnica. Até mesmo a guerra tática dos dois técnicos foi absolutamente visível

É claro que o Palmeiras entrou em campo para segurar o ímpeto do Atlético. O galo vem de recente troca de técnico e de uma derrota para o Internacional, pelo Brasileiro, por 3 a 0.

Além disso, derrota para o forte Palmeiras poderia significar o adeus à Libertadores.

Mas, o ímpeto do Galo não durou apenas os minutos iniciais; durou os 45 minutos do primeiro tempo.

Keno (o nome dele é Marcos da Silva França) criou e perdeu duas boas oportunidades de gol. Também Ademir (ex-América) quase marca: mandou a bola na trave.

Era de se esperar que o Galo não mantivesse o mesmo ritmo intenso do primeiro tempo.

Foi o que aconteceu.

Vencendo por 1 a 0, gol de Hulk, cobrando pênalti, o Atlético voltou para o segundo tempo um tanto contido.

Foi a senha para o Palmeiras crescer e até chegar ao gol que foi anulado corretamente por impedimento.

Neste segundo tempo, Murilo que havia marcado contra o seu time logo aos 3 minutos, fez o primeiro gol do Palmeiras. E, aos 46, Danilo empatou o jogo.

Para os atleticanos ficou o gosto amargo de um empate, quando a vitória parecia consolidada.

Para os palmeirenses, foi uma conquista, uma façanha digna de comemoração.

Na próxima terça-feira, a decisão será na casa palmeirense.

Olhar Mineiro

De Belo Horizonte, o jornalista Julio Baranda, colaborador ativo desse blog, manda a sua visão do jogo:

“Belo Horizonte viveu um clima de festa devido ao jogo entre Atlético-MG  e Palmeiras. Os torcedores começaram a chegar por volta das 18h ao Mineirão muito confiantes, e não houve tumultos já que as duas torcidas são co-irmãs. Dentro de campo um Atlético mais intenso, aceso, aguerrido e criativo e parece ter assustado o Palmeiras que apenas viu o Galo jogar. O resultado foi 1 a 0 merecido para os alvinegros. No segundo tempo, logo no início 2 a 0 Galo, e o time alvinegro parecia voltar com o mesmo ímpeto do primeiro tempo. Mas o Palmeiras é cascudo, frio, e muito bem treinado, diminuiu o placar. O Galo sentiu, cansou, e o Palmeiras não tomou conhecimento e nos acréscimos empatou. Mas, uma coisa é certa, o Cuca melhorou esse time em uma semana, e promete estar melhor ainda na semana que vem quando teremos mais um grande jogo. Tudo está em aberto, ainda.”

Veja os gols:

https://youtu.be/KhHsHAkg1CA

 

https://youtu.be/KhHsHAkg1CA

Rapaz…

Nos meus tempos de criança e mesmo na época de futebol de várzea, era de uso corriqueiro a expressão “fora o baile” quando o time da gente dava um show de bola. Vencia e convencia – fora o baile.

Pois é, a expressão cabe direitinho no jogo Corinthians e Flamengo, anteontem, na casa corintiana.

O Corinthians até deu a impressão de tinha, realmente, um time forte para encarar de igual para igual o Mengão.

Mas ficou apenas nos 10 minutos iniciais.

Depois, só deu Flamengo. E se não fosse o São Cássio…

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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