Venezuela, sempre freguesa. Blog do Mário Marinho

 

Com a realização da Copa América, perdeu-se uma boa oportunidade para dar exemplo de austeridade no combate à Covid-19.

A Copa deveria ter sido sediada por Colômbia e Argentina, que saltaram fora do barco.

A Colômbia, por motivos sociais: o País está em crise; a Argentina, por motivos sanitários: a situação da pandemia lá é tão grave quanto a do Brasil.

Mandariam o bom senso e a responsabilidade que a competição fosse adiada para o ano que vem.

Porém, falaram mais alto a irresponsabilidade e a ganância.

Portanto, o torneio aí está.

Se não vou encher a bola do torneio, também não vou ignorá-lo, por respeito aos amigos leitores e frequentadores desse espaço. Eles merecem ser informados.

Portanto, vamos lá.

Foi fácil, muito fácil a vitória do Brasil sobre a Venezuela: 3 a 0. E foi pouco.

Normalmente, a Venezuela é um adversário fraco. Para o jogo de ontem, ficou sem três titulares que testaram positivo para a Covid.

O destaque do jogo voltou a ser Neymar que já havia se destacado nos dois jogos da Seleção pelas Eliminatórias.

Ontem, fez um pouco mais de firulas que nos jogos contra o Equador e o Paraguai, mas, mesmo assim foi eficiente tanto nas jogadas individuais como nas assistências.

Comentando o jogo para a rádio futebol ao vivo, do amigo Jarbas Duarte, disse, e repito, que gostaria de ver o Gabigol mais tempo ao lado de Neymar.

A dupla foi responsável pelo terceiro gol: Neymar fez a jogada e entregou de bandeja para o atacante do Flamengo marcar.

Mas só saberemos se as experiências que estão sendo feitas pelo técnico Tite estão dando certo quando encontrarmos adversários mais fortes pela frente.

No outro jogo de ontem, a Colômbia venceu o Equador por 1 a 0.

A primeira rodada será completada hoje, 14,  com dois jogos:

Argentina x Chile, às 18 horas;

Paraguai e Bolívia, às 21 horas.

Show em

Roland Garros

Parecia impossível: primeiro colocado no ranking da ATP, com 19 títulos de Grand Slam, o sérvio Novak Djokovic, de 34 anos, que já acumulou o total de US$ 100 milhões em premiações do tênis, estava sendo batido pelo grego Stefan Tsitsipas, de 22 anos de idade, por 2 a 0.

Mas, no terceiro set, Djokovic começou a colocar as coisas no lugar: venceu e fez 2 a 1 no placar.

Daí, segui sendo o grande tenista que é: 2 a 2, 3 a 2, 4 a 2 e, finalmente, 5 a 2..

Foram quatro horas de um espetáculo que enche os olhos de quem gosta de tênis.

O jovem grego vendeu caro a derrota.

Por vezes, surpreendeu o sérvio com incríveis paralelas e inalcançáveis deixadinhas.

Foi um show de bola, da bolinha amarela.

Cadê

Os grandes?

Eu sei que está só no começo. Mas é esquisito olha a tabela de classificação do Brasileirão e só encontrar um grande entre os primeiros, o Flamengo, e, mesmo assim, em quarto lugar.

A tabela é liderada pelo Athletico PR, em – Fortaleza; – Atlético Go; – Atlético MG.

O Palmeiras só aparece em . São Paulo, é o 16º; o Grêmio está na zona de rebaixamento, ao lado do meu América.

Tudo bem: é só o começo.

Veja os gols do Fantástico

Festas

Juninas

Notícia publicada no Estadão há em anos, no dia 14-06-1921:

SANTOS JUNINOS – Santo Antonio, São João e São Pedro, de onde virá esse culto à trindade fogueteira?

É assumpto que tem dado água na barba a conspicuos escriptores.

Segundo o sr. Teophilo Braga, o êxito de S João, com as fogeiras que também sefaziam em Portugal, deve ter origem pagan, perdida na noite do tempo.

Talvez reminiscência de um culto solar, que as populações pre-christans estivessem habituadas a celebrar no solstício de verão…

O certo é que esta devoção generalisada no Brasil nos veio da antiga metrópole com a fogosa maneira de celebrar o mez.

São João e Santo Antonio são os santos mais populares em Portugal.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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