Liga - Daniel Alves Seleção

Vem aí a Liga do Futebol brasileiro. Blog do Mário Marinho

Liga - Daniel Alves Seleção

Dezenove dos 20 clubes da Série A assinaram e encaminharam à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) um documento notificando a entidade das tratativas dos Clubes para a formação de uma Liga. Só não assinou o Sport que, na oportunidade, estava sem presidente.

Nos moldes das Ligas existentes no futebol europeu, essa Liga pretende administrar o futebol dos Clubes, deixando à CBF a tarefa de administrar a Seleção Brasileira.

Do ponto de vista econômico, a Liga tem tudo para ser um sucesso, já que os dois produtos, o futebol dos Clubes e a Seleção, são ótimos produtos para a venda.

Do ponto de vista político e organizacional o sucesso já não é assim tão óbvio.

O Brasil já teve um movimento assim. Foi em 1987 quando 13 Clubes se reuniram e fundaram o Clube dos 13.

O idealizador foi o então jovem e dinâmico presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar.

Em declaração ao repórter Paulo Favero, do jornal O Estado de S. Paulo, Aidar relembra a época e o que aconteceu.

– Aquilo foi o embrião de uma Liga. Novidade absoluta porque não existiam ligas em parte alguma do mundo. Fomos pioneiros.

Participaram do movimento histórico, além do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Atlético MG, Cruzeiro e o Bahia.

A ideia inovadora morreu em 2011, como relembra Calos Miguel Aidar.

– Infelizmente, muitos dirigentes defendiam mais o interesse de seus Clubes particularmente, do que o coletivo.

Esse ainda pode ser o entrave para a formação de uma Liga, na visão do experiente ex-dirigente palmeirense Francisco Busico, ainda apaixonado pelo Palmeiras e pelo futebol e hoje presidente da Associação dos Aposentados Funcionários da Cesp (AAFC).

– É preciso buscar uma administração profissional. Alguém com excelente currículo, com comprovada capacidade administrativa e que possa se colocar ao largo das pressões clubísticas.

Essa é também a opinião do inovador Aidar.

– A gestão tem que ser própria, não pode estar vinculada a clube algum. Quando as vaidades passaram a falar mais alto, o Clube dos 13 foi engolido pela CBF de Ricardo Teixeira.

Nosso futebol tem o exemplo do Clube dos 13 que funcionou bem durante algum tempo. Agora, é só olhar para trás e consertar os erros que foram cometidos.

Daniel Alves,

ótimo nome.

O técnico André Jardine divulgou ontem a lista dos 18 convocados para a Seleção Brasileira que vai disputar a Olimpíada de Tóquio.

A grande novidade foi a presença do lateral direito do São Paulo, o veterano Daniel Alves, de 38 anos, um dos jogadores que mais possuem títulos do futebol mundial: o total de 35 títulos – mas, entre eles, não está o título Olímpico.

O Brasil é o atual Campeão Olímpico título conquistado na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

Daniel Alves, com seu futebol, experiência e liderança poderá ajudar na conquista do bi, aumentando também a sua lista de conquistas.

Neymar ficou de fora. Segundo a explicação do coordenador de seleções da CBF, o ex-lateral Branco, pelo falto de ele estar servindo, neste momento, à Seleção Brasileira que disputa a Copa América.

Na lista está o excelente atacante Pedro, do Flamengo. A direção do rubro negro carioca diz que não vai liberar o jogador.

Uma pena. Tomara que essa direção pense um pouco mais no futebol brasileiro como um todo e até mesmo na carreira do jogador.

Qual jogador não quer ser campeão Olímpico?

Eis a lista dos convocados:

Goleiros: Brenno (Grêmio) e Santos (Athletico):

Laterais: Daniel Alves (São Paulo), Gabriel Menino (Palmeiras) e Guilherme Arana (Atlético-MG);

Zagueiros: Diego Carlos (Sevilla), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Nino (Fluminense);

Meio-campistas: Bruno Guimarães (Lyon), Claudinho (RB Bragantino), Douglas Luiz (Aston Villa), Gerson (Flamengo) e Matheus Henrique (Grêmio);

Atacantes: Antony (Ajax), Malcom (Zenit), Matheus Cunha (Hertha Berlim), Paulinho (Bayer Leverkusen) e Pedro (Flamengo).

Xiii,

Corinthians!

O Timão perdeu mais uma. É a terceira derrota em três jogos comandados pelo técnico Sylvinho. Desta vez foi para o Bragantino, 2 a 1, de virada.

Dito assim, parece que a culpa é dele.

Não, não é. Ou, pelo menos, não apenas dele.

O time é fraco. E o que é pior: não tem grana para trazer reforços.

Muito embora, tem-se falado no nome do artilheiro Guerrero que deixa saudades nos torcedores corintianos.

Não sei como está, atualmente e fisicamente, o atacante que tantas alegrias deu aos torcedores do Timão.

Mas, aparentemente, é um bom nome. Pelo menos, pode ser um jogador que imponha respeito aos adversários.

Eu sempre digo que um bom time precisa pelo menos de um jogador que desperte o medo do adversário, que precise de uma marcação especial. Ou, no mínimo, atenção especial.

Quem no Corinthians tem, hoje, essa faculdade?

Veja os gols da quarta-feira:

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
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