Libertadores

Jô comemora, mas o gol foi contra

Ah!, essa tal de Libertadores. Blog do Mário Marinho

Libertadores
Jô comemora, mas o gol foi contra

A primeira edição da Taça Libertadores da América foi em 1960 e destinava-se a apontar o campeão da América que iria enfrentar o campeão europeu pela Taça Intercontinental, mais tarde reconhecida como Mundial Interclubes pela Fifa.

Em suas primeiras cinco edições, a competição tinha o nome de Copa dos Campeões da América. Logicamente, só participavam os times da América do Sul.

O primeiro participante brasileiro foi o Bahia, campeão da Copa do Brasil de 1959.

O primeiro brasileiro campeão foi o Santos, em 1962.

Em suas primeiras cinco edições, só participavam os campeões nacionais de cada País. Posteriormente, em 1966, os vice-campeões também passaram a participar.

Em 1998, equipes do México também foram convidadas e participaram até 1997.

Nos anos 1960-70, alguns clubes brasileiros se recusaram a participar.

Alegavam eles que não era economicamente compensador participar da Copa. Mas sabe-se que pesou também foram arbitragens e a violência em campo em algumas decisões.

Isso explica, pelo menos em parte, a razão de a Argentina ter o maior número de títulos conquistados: 25. O Brasil tem 21.

A Libertadores continua sendo disputada em clima às vezes tenso, às vezes violentos, mas sem as cenas que foram vistas naqueles tempos.

Além disso, a premiação hoje é muito boa: o vencedor pode faturar até 25 milhões de dólares, equivalentes a cerca de 140 milhões de reais, somando-se as premiações por etapa.

Com sua atual vocação de ganhar título, o Palmeiras é franco favorito para conquistar o que será o seu quarto título, terceiro consecutivo, o que seria uma conquista inédita.

A goleada de 8 a 1 sobre o Independiente Petrolero, deu ao Palmeiras – além de seu indiscutível camisa 9, Rafael Navarro – também a maior goleada da história do Verdão da competição (a maior goleada na história da Libertadores aconteceu em 1970, quando o Peñarol do Uruguai derrotou o Valencia da Venezuela por 11×2, no estádio Centenário, em Montevidéu.

Depois da espetacular exibição do Palmeiras, na terça-feira, o Corinthians entrou em campo ontem, em casa, para enfrentar o Deportivo Cali sob pressão.

Isso porque a estreia do Timão foi de fazer chorar os corintianos. Perdeu para o Allwais Ready, um timezinho bem fraquinho.

Tá certo que havia a altitude que sempre atrapalha.

Deve ser levada em consideração, mas não justifica o futebol pífio.

No jogo seguinte, estreia no Brasileirão, o Corinthians foi soberbo e bateu o Botafogo, no Rio, por 3 a 1.

E mais, venceu apresentando o futebol dos sonhos de qualquer torcedor: rápido, envolvente, vencedor.

Então, ficou a pergunta: qual time entraria em campo: o pálido da derrota para o Allwais ou o massacrante da vitória sobre o Botafogo?

Ao final, o Timão venceu por 1 a 0 o Deportivo Cali com uma exibição que ficou longe das duas premissas.

Nem foi um time medroso nem valente.

Aliás, venceu por 1 a 0 graças a um gol contra.

E fica a dúvida a atazanar a cabeça do corintiano: como será daqui para frente?

Lá em Belo Horizonte o meu América recebeu a visita do Atlético.

Fiquei aqui em Sampa com o coração apertado: enfrentar o vencedor Galo do goleador Hulk não seria tarefa fácil.

Aliás, nada será fácil para o meu Coelho.

Estamos participando pela primeira vez da Libertadores.  E, claro, pagaremos pelo noviciado.

Nossa torcida, como se sabe, não é das maiores do mundo até porque está escrito na Bíblia: “Poucos serão os escolhidos”.

Assim, o América partiu para cima do Galo.

Fizemos 1 a 0 logo no começo do segundo tempo, com Felipe Azevedo.

Mas aos 41 minutos, deu-se a Lei do Ex: Ademir, que brilhou pelo América, recebeu em impedimento e marcou o gol do Atlético. Final: 1 a 1.

Gostaria de repetir para ficar bem claro: gol em impedimento.

Prevejo longo sofrimento pela frente…

Momento de tristeza

rincon

Morreu hoje, quinta-feira, 14, na cidade de Cali, Colômbia, o ex-jogador Freddy Rincón.

Rincón brilhou no futebol de seu País e na Seleção Colombiana.

Aqui no Brasil, jogou no Palmeiras onde foi campeão em 1994. Na foto acima, ele está ao lado torcedor e conselheiro vitalício Americo Callandriello e de suas filhas, então crianças.

Rincón foi ídolo também no Corinthians, onde foi campeão Brasileiro e Mundial em 2000.

Jogou também no Cruzeiro e no Grêmio.

Ele foi vítima de um acidente de carro na cidade de Cali, no fim de semana, foi socorrido, operado, mas, não resistiu aos ferimentos. Tinha 55 anos.

______________________________________________________________

Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR) ____________________________________________________________________

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine a nossa newsletter