quem diria?

Quem diria??? Blog Mário Marinho

quem diria?

Diga a verdade, torcedor do bravo Água Santa: passou por sua cabeça a vitória sobre o Palmeiras, ontem, em Barueri, por 2 a 1?

Podemos até voltar um pouquinho antes: além dos sonhos de uma boa participação no Paulistão, alguém pensava seriamente na classificação para essa final?

Mas o que torna o futebol apaixonante, contagiante, sedutor,  fascinante, envolvente e encantador é a dose de inusitado que ele contém.

Essa capacidade de dar ao mais fraco a possibilidade de vencer verdadeiros Hércules dentro de campo.

Ninguém esperava do Água Santa alguma coisa mais do que muita raça para perder de pouco para o até então imbatível Verdão.

Mas durante o transcorrer o primeiro tempo, o Água foi se impondo e se igualando ao Palmeiras que não conseguia mostrar bom futebol.

Aliás, essa tem sido uma constante no Palmeiras de Abel Braga: passa por seus adversários, chega ao título sem jamais brilhar.

Um grande time precisa brilhar, encantar seus torcedores, escantear aquela máxima “não está dando show, mas está vencendo, e é o que interessa” que soa mais como uma desculpa.

E nos minutos finais do primeiro tempo, aos 43, Mezenga fez 1 a 0, ele que tem esse apelido por causa da novela da Globo, o Rei do Gado.

Bruno Mezenga não é um garoto. Tem 34 anos e já percorreu quase o mundo todo com o futebol.

Nasceu em Niterói-RJ, em 8 de agosto de 1988.

Foi revelado pelo Flamengo, onde ficou de 2005 até 2011 e daí viajou e jogou futebol em muitos e muitos clubes.

Veja abaixo a lista que consta na Wikipedia.

Anos Clubes Jogos e gol(o)s
2005–2011
2007
2008
2008–2009
2010–2011
2011
2012–2013
2012–2013
2013–2016
2016–2018
2019
2019
2020
2020–2021
2021–2022
2022
2022
2023
Flamengo
→ Fortaleza (emp.)
→ Macaé (emp.)
→ Orduspor (emp.)
→ Legia Varsóvia (emp.)
→ Estrela Vermelha (emp.)
Orduspor
→ Akhisar Belediyespor (emp.)
Akhisar Belediyespor
Eskişehirspor
São Caetano
Vila Nova
PT Prachuap
Ferroviária
Goiás
→ Ferroviária (emp.)
→ CSA (emp.)
Água Santa

Mas o Verdão voltou com sua maior revelação, o garoto Endrick, de 16 anos.

E coube a ele empatar o jogo.

O segundo tempo continuou com ataques de um lado e de outro, com bola na trave, boas jogadas dos dois times, embora o nível de emoção não tenha sido tão alto.

Mas, aos 46 minutos, eis quem surge para marcar novamente: o festejado Bruno Mezenga.

Não havia mais tempo para nada.

E o que parecia para o Palmeiras uma tarde alegre, tarde ótima para passear no parquinho, transformou-se em pesadelo.

Nem tudo está perdido para o Verdão. Mas, com certeza, ficou tudo mais difícil.

 No

Sábado.

Com muita tristeza vi o meu América sendo batido pelo Atlético, 3 a 2, no Independência, no primeiro jogo da decisão do campeonato mineiro.

O América cometeu dois erros extremos e fatais: levou o primeiro gol apenas dois minutos de jogo e o gol da derrota aos 52 minutos marcado por Hulk em sua única boa jogada durante o tempo todo.

No momento em que equilibrou o jogo, o meu Coelho levou o segundo gol.

Como diríamos lá em Minas, eram favas contadas.

Mas o América foi à luta e graças ao competente argentino Benitez chegou ao empate, 2 a 2.

Aí, sim, pareciam favas contadas.

Mas, que nada, aos 52 minutos do segundo tempo, o fortão Hulk atropela a defesa americana e faz o gol da vitória.

Não houve tempo, sequer, de dar nova saída.

Veja os melhores momentos:

https://youtu.be/QpmiF_UkOe8

No Rio, ainda na noite de sábado, o Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 0, num Maracanã com quase 70 mil torcedores.

Apesar do bom primeiro tempo do Fluminense, o Mengão foi o dono do jogo.

Chegou até mesmo a ter momentos daquela época do técnico Jorge Jesus, quando o time era arrebatador.

O Mengão está com uma das mãos na taça do campeonato carioca.

Mas, só para lembrar, uma mão só é pouco para levantar a taça.

Veja os melhores momentos:

https://youtu.be/xXFc9XPLrZo

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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