Redes sociais doentes, virulentas. Cacalo, na mira

graphics-photographer-677358Errei, admito. Dias atrás, ao comentar o episódio em que um juiz negou indenização a um repórter fotográfico ficou  cego ao levar um tiro de bala de borracha no olho argumentei que a gente corre riscos na atividade. Disse até que eu mesmo corri muitos deles. Não levei em consideração o fato de que os tiros devem ser dados para baixo, se acertarem alguém, será nas pernas. Quem acertou o colega atirou alto, com o intuito de acertá-lo. Peço sinceras desculpas pela análise errada.

Um grupo de artistas e intelectuais – não foram muitos – assinou um manifesto em que afirmam que o processo de impeachment de Dilma é um golpe, a pior ação antidemocrática desde o golpe de 1964. É a primeira vez na história mundial que um golpe acontece seguindo a Constituição, que não teve, até o momento, um único de seus artigos violados. Falta lógica ao teor da carta.

Confirmando a tese de Albert Einstein, de que a única coisa sem dúvida infinita é a burrice humana, a atuação da dupla Gleisi e Vanessa, coadjuvada por Farias, e fez, no Senado, conseguiu com que Renan, o Calheiros vá votar a favor do  impichamento de Dilma, o Poste.

Assisti, no fim de semana, ao documentário “Estranhos na Noite”, sobre o período em que a censura agiu dentro da redação do jornal O Estado de S. Paulo. Há que destacar dois fatos: um é que o jornal, de certa forma, foi responsável pelo que lhe aconteceu, apoiou a quartelada, não se deve fazer isso de forma alguma. Apesar de sua atuação digna depois, isso não apaga o que fez antes.

O segundo é que Delfim Netto, um dos entrevistados, aquele que recentemente admitiu ter recebido uma grana preta “em espécie” por conveniência é mais abjeto do que eu supunha ser (não esquecendo do que dizem por aí, que o apelido da Embaixada do Brasil em Paris  recebeu quando esteve em suas mãos era ambassade de dix pour cent.)

Pior que ser imoral é ser amoral.

Será que alguém aguentou ver até  fim o “Adnight”, programa comandado por Marcelo Adnet, previsto para ser engraçado, que estreou na TV Globo? E o de Fábio Porchat, na Record, dito como inspirado nos talk shows da TV americana? Programa primário, tentar compará-lo aos de David Letterman, Jon Stewart (os dois, infelizmente, extintos), John Oliver, Bill Maher e outros menos competentes é ofensivo.

Boas leituras no Aliás (O Estado de S. Paulo, 28): na pág. E1, “É a política, estúpido”; na E2, “Olha eu aqui!”.

(CACALO KFOURI)

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Em vídeo, Paes entrega apartamento e sugere que moradora ‘trepe muito’

Na “seca”, Marcelo Rezende diz que não lembra mais se sexo é bom

Obs.: – Pede um apartamento pro Eduardo Paes…

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          No Estadão

Defesa diz que delegado produziu ‘peça de ficção’

Advogado de Lula critica indiciamento e diz que há forte ‘componente político’ no relatório da PF; para ex-presidente, é uma tentativa de impedir que seja candidato

Obs.: – O causídico se esqueceu do erre, é peça de fricção, seu cliente, ao que tudo indica, está ralado.

Motoristas reclamam de radares escondidos na Anhanguera

Obs.: – Isto pode ser traduzido por “só respeito o limite quando vejo um radar, passei por ele, sento o pé de novo”.

Rodovia no litoral é recordista em multas no Estado, com 35 mil autuações por mês

(…). “Pego a rodovia todos os dias e já decorei onde ficam os radares. Mas um dia desses tinha um radar móvel bem escondido. Eu estava com um pouco de pressa e acabei levando uma multa”

Obs.: – Confissão de que só respeita os limites nos pontos em que sabe ter radar.

Sonho da casa própria não resistiu à chuva

Obs.: – A reportagem está na pág. B6 do Estadão (28). Mostra com detalhes o engodo que é o Minha Casa Minha Vida. Seria mais apropriado chamar Minha Casa Meu Desgosto.

 No Estadão

Mudanças surtem efeito na Bienal

Corredores mais largos tornam possível andar entre os estandes mesmo com público considerado equivalente a 2014(???)

(???) Público equivalente ao ano ou ao DO ano?

Leco volta atrás e não rompe com organizada

Depois de anunciar o rompimento em julho, presidente rejeita cortar relação com torcida, mesmo após invasão

“Eu não rompi com as organizadas. Nós modificamos a administração da relação com eles. Nas organizadas, a maioria é feita de bons e grandes são-paulinos, que(XXX)(pelos quais, por quem) temos profundo respeito. Uma ou outra figura, que se deixa influenciar por um comportamento tribal, não representa a maioria”, disse

Obs.: – É a prova provada da relação espúria entre organizadas e diretoria, isto não vai ter jeito nunca.

Começa o cessar-fogo definitivo na Colômbia

Medida marca o fim do confronto armado mais antigo da América Latina

Obs.: – Duvidê-ó-dó! E vão perder a boquinha do tráfico de drogas ao qual aderiram faz tempo? Alguém ainda acredita em ações motivadas por razões políticas?

Coluna do Estadão

‘Chamar impeachment de golpe é desserviço’

Impeachment X Golpe.

Não tem golpe. O STF regrou o processo. É absolutamente democrático. É um desserviço com o Brasil essa ideia de golpe. Parece que não temos Corte, que não temos regras.

 O julgamento.

Qualquer cidadão num processo judicial é analisado pelo conjunto da obra, conjunto probatório, de defesa e também de acusação.

 Protagonismo.

A OAB apresentou o pedido de abertura de impeachment, se posicionou abertamente, ofertou tecnicamente quatro razões para a Câmara. Não fomos autores do pedido aceito, só legitimamos todo o processo.

Obs.: – Serão o Congresso, o STJ e a OAB golpistas? E que raio de golpe é este se as sessões do Senado são reguladas pelo presidente do STF e a impichada está lá se defendendo?

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          Na Folha

Na estreia do programa de TV, autopenitência de Marta se destaca coitadismo” do programa.

João Doria, empresário milionário cuja imagem de almofadinha está mais grudada a si que um suéter de cashmere, investiu pesado, na estreia, em um lado menos conhecido de sua biografia. “O pequeno João”, segundo o programa eleitoral do tucano, foi obrigado a deixar o país com o pai exilado, retornou ao Brasil em dificuldades financeiras e viu a mãe não ter dinheiro para pagar uma conta de luz e ter de recorrer a uma vizinha para usar a geladeira.

Obs.: – Só esqueceu de contar por que o pai teve de sair do país, ele teve o mandato de deputado federal cassado pela ditadura militar, mas não foi por motivo político. Conta pro público qual foi, conta?

Há muitas perguntas sobre como nos relacionamos com gente que é invisível

A Paraolímpiada nem começou, mas nossa falta de intimidade e de traquejo com as questões relacionadas às pessoas com deficiência ficou clara com a gritaria em torno da campanha “Somos Todos Paralímpicos”, estrelada pelos atores Cleo Pires e Paulo Vilhena. Apesar de a campanha, idealizada pela agência África, ter recebido apoio de atletas deficientes e do Comitê Paralímpico Brasileiro, o tribunal da internet condenou a iniciativa, encampada pela revista “Vogue”, para “atrair visibilidade aos Jogos”.

Obs.: – Mais uma vez, cito Umberto Eco, “As redes (antis)sociais deram voz aos imbecis”. Os deste caso querem ser mais realistas que o rei, os que seriam as vítimas aprovaram, mas os “inteligentinhos” ficaram ofendidinhos. Data venia, além da contribuição do “antis” junto “e covardes”, pois as intervenções são quase sempre anônimas ou sob apelido.

O conteúdo importa

Um autor caro à esquerda, Karl Marx, pensava que não. Num texto de 1842 para o “Rheinische Zeitung”, afirmou que a imprensa livre é tão responsável por alterar as condições do mundo “quanto o telescópio do astrônomo é responsável pela incessante moção do Universo”.

Obs.: – E agora, Joseph, como ficam os adeptos da tese da imprensa golpista?

Envolvidas na Lava Jato dão ‘bolsa-delação’(???) a executivos

(???) Por que o hífen se o jornal não usa na idem Família e Atleta?

A medida visa (a)(*) garantir que os funcionários aceitem participar de acordo e controle sobre o que eles irão contar

(*) Transitivo indireto no caso.

O paradoxo da pluralidade

Alguns leitores indicam não estar dispostos a aceitar que o jornal dê espaço a vozes divergentes

Obs.: – São os “democratas” da opinião única, querem transformar tudo em extensão das redes (antis)sociais, se não pensa igual a mim, não presta – vale à esquerda e à direita. Aliás, existem poucas coisas mais parecidas, a diferença é que uma finge ser democrática, a outra admite publicamente que gosta de ditaduras.

A décima vez (a)  que a gente assiste

 É sexta à noite, as crianças estão na casa da avó,

Dormimos no sofá. Acordo poucas horas depois com o mais novo golpeando minha cabeça com uma Peppa inflável e gritando “Babai! Babai! Babai!”.

Obs.: – Uai, não estava na casa da avó?

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Na Folha/UOL

PT tende a abandonar Dilma caso seja derrotada no impeachment, dizem aliados da presidente afastada

Obs.: – Estão atrasados, já abandonou faz tempo, fez como os ratos ao pressentir o naufrágio. E tem petistas escondendo o partido na suas campanhas eleitorais para prefeituras, desistiram da estrela e do vermelho. Gente de caráter, não?

Coreia do Norte ameaça “reduzir a cinzas” forças dos EUA

Obs.: – Ui, que meda…

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