a cara do campeão

A Cara e o Cara do Campeão. Blog do Mário Marinho

a cara do campeão

O Atlético pode ser campeão brasileiro hoje, 2, à noite, repetindo o título que ganhou em 1971, caso vença o Bahia, em Salvador.

Há uma diferença técnica muito grande entre os dois times.

Técnica e matemática. Enquanto o Galo, com 78 pontos ganhos, precisa apenas de 2 pontos em três jogos para levantar a Taça, o Bahia com 40, precisa de pelo menos 6 pontos também em três jogos para se livrar do rebaixamento.

Com esse tormento a diretoria fixou o preço do ingresso para o jogo de hoje, na Fonte Nova, em 10 reais, para lotar e contar com o incentivo de sua torcida.

Mas, se o Galo não levantar a Taça hoje, terá chance de fazê-lo no próximo domingo, quando enfrentará o Bragantino no lotado Mineirão.

A última chance será contra o Grêmio, na última rodada, em 09-12, uma quinta-feira.

Depender dessa última chance traz uma grande dose de risco, pois, se o Grêmio ainda não estiver rebaixado, certamente, estará jogando sua última chance de permanência na Série A.

A Cara

do Cara

O paraibano Givanildo Vieira de Sousa nasceu em 25 de julho de 1986, em Campina Grande.

Foi lá que deu os primeiros chutes com seu pé esquerdo, o preferido nos arremates, no Serrano, de 1998 a 2000.

No ano seguinte, se aventurou pelo português Vilanovense.

Em 2002 batalhou nas categorias de base do São Paulo.

O Clube seguinte foi o baiano Vitória, onde chegou em 2003 e ficou até 2005 quando já havia se profissionalizado.

De Salvador, fez um longo voo até o Japão, onde ficou durante 7 anos e defendeu meia dúzia de times, até se mudar para Portugal.

Lá, ficou no Porto de 2012 a 2016.

Nos quatro anos seguintes, jogou no russo Zenit.

Teve uma breve volta para o Japão e, no começo deste ano, chegou de mala e cuia em Belo Horizonte, pronto para vestir a camisa do Galo.

Aos 35 anos de idade, Hulk poderia ter aproveitado seu sempre bom preparo físico e jogar mais um ou dois anos ganhando em euros.

Mas, preferiu voltar ao Brasil. E, mais precisamente, ao Atlético.

Chegou com um plano de trabalho, meta e muita determinação.

– Sempre ganhei títulos por onde passei. Aqui no Atlético não vai ser diferente. Sei que o Galo está há muito anos, décadas, sem ganhar o Brasileirão. Mas, essa é minha meta.

A frase acima foi dita por Hulk no mês de fevereiro, quando concedeu entrevista coletiva para sua apresentação aos mineiros.

Hulk está a um passo de conseguir um título que craques como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Kaká não conseguiram – Além, é claro, de entrar para o panteão de ídolos imortais do Clube Atlético Mineiro.

Sem dúvida, a raça do Hulk é a cara desse Atlético campeão.

O sonho

Milionário

Nessa terça-feira, fui até à casa lotérica no hipermercado Extra do bairro do Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo, próximo à minha casa.

Fui conferir a fezinha que faço sempre que possível.

Apresentei à moça do caixa dois jogos. Um deles com duas apostas na Quinta e outro com quatro apostas num bolão.

O primeiro jogo simples não deu nada.

No segundo apareceu na tela o aviso: “Prêmio só pode ser pago na agência da Caixa”.

A moça abriu largo e contagiante sorriso:

– Tem coisa boa aí.

Pedi a ela que me desse o resultado da Quina para conferir já que o aviso não traz outras informações.

Coloquei no bolso e decidi que iria fazer minhas compras e só depois conferir.

Procurei não pensar na grana, mas volta e meia os números pulavam.

A quina estava acumulada em 29 milhões de reais. Como se tratava de um bolão com 10 cotas, no caso de acertar as 5 dezenas, eu não ficaria com tanto dinheiro, mas, com dois milhões e novecentos mil.

Bem, nada mal.

Fiz as compras, cheguei no carro e decidi: vou conferir.

Acertei a primeira dezena, acertei a segunda, acertei a terceira, acertei a quarta e… errei a quinta.

A última dezena sorteada foi 62. No meu jogo, era 61.

Fazer o quê?!

Fui para a Caixa receber.

Depois da protocolar fila de espera, fui recebido por um cordial gerente que tomou as providências.

Há uma certa burocracia e papéis a serem assinados até a liberação para ir ao caixa e bota a mão na grana.

Foi aí que tive uma surpresa: valor bruto do prêmio, R$ 2.326,41. Imposto de Renda retido na fonte: R$ 697,06. Valor líquido a pagar: R$ 1.639,35.

– Mas, perguntei um tanto indignado à moça do caixa, o Imposto de Renda já não é descontado do total da premiação?

– É sim, respondeu-me. Descontam lá e também na hora do pagamento.

– Quer dizer se eu ganhar 10 milhões na loteria, vou receber apenas 8?

– É isso mesmo.

Fiquei sem entender: para mim, trata-se de um caso de bitributação.

Ou de propaganda enganosa. Hoje cedo, fiz pesquisa na internet e todas as matérias dão conta de que o prêmio a receber é livre de imposto de renda que já foi retido na fonte.

E aí, dona Caixa? E aí, senhor Imposto de Renda?

É isso mesmo?

Fico com a sensação de que estão metendo a mão em nosso sonho.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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